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Cultura

Agenda Cultural de São José do Rio Preto e Araçatuba: Eventos Imperdíveis

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Agenda Cultural de São José do Rio Preto e Araçatuba: Eventos Imperdíveis

À medida que o mês de novembro se aproxima, as cidades de São José do Rio Preto e Araçatuba, em São Paulo, se preparam para uma agenda cultural vibrante e diversificada. Com eventos que vão desde a acolhida das festividades natalinas até shows e peças de teatro, há opções para todos os gostos. A seguir, destacamos algumas das atrações mais esperadas entre os dias 6 e 9 de novembro.

Chegada do Papai Noel: Um Clássico das Festas

Em São José do Rio Preto

Aproveitando a atmosfera festiva, a chegada do Papai Noel é um dos eventos mais aguardados tanto por crianças quanto por adultos. Em um esforço para proporcionar experiências memoráveis, shoppings e lojas decoram seus espaços com temáticas natalinas e recebem o “bom velhinho” com muito entusiasmo.

  • Data: 8 de novembro, 18h
  • Local: Iguatemi Rio Preto
  • Custo: Entrada gratuita
  • Mais informações: site do evento

Além disso, no Riopreto Shopping, a chegada do Papai Noel será celebrada no dia seguinte, 9 de novembro, às 14h, também com entrada franca.

Em Araçatuba

A chegada do Papai Noel também será marcada em Araçatuba, onde a Banda Marcial do Ponto de Cultura da Fundação Mirim se apresentará para dar boas-vindas ao bom velhinho.

  • Data: 8 de novembro, 16h
  • Local: Shopping Praça Nova Araçatuba
  • Custo: Entrada gratuita
  • Mais informações: site do evento

Itália Fest Experience: Uma Viagem Cultural

De 6 a 9 de novembro, o Centro Regional de Eventos de São José do Rio Preto receberá a Itália Fest Experience, um evento dedicado à cultura italiana. Para participar, basta fazer a doação de 1 kg de alimento.

Detalhes do Evento

A festa contará com:

  • Decoração temática e trajes típicos
  • Músicas italianas e danças folclóricas
  • Comidas típicas que prometem uma verdadeira viagem de sabores
  • Horário: Das 18h às 22h
  • Custo: Entrada gratuita mediante a doação
  • Mais informações: site do evento
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Show de Mumuzinho: Turnê “Conectado” no SESI

O sambista Mumuzinho se apresentará no SESI Rio Preto no dia 8 de novembro, como parte de sua turnê “Conectado”. Integrando o Circuito Todos os Sons, esse evento visa levar música gratuita a diversas localidades.

Informações Adicionais

  • Data: 8 de novembro, 20h
  • Local: SESI Rio Preto
  • Custo: Entrada gratuita (reservas podem ser feitas com CPF)
  • Mais informações: site do evento

Teatro: “Um Grito Parado No Ar”

A peça “Um Grito Parado No Ar” será apresentada no SESC de Rio Preto no dia 6 de novembro. A trama envolve seis atores ensaiando uma peça às vésperas da estreia, e as pressões externas fazem parte da narrativa.

Sobre a Peça

  • Data: 6 de novembro, 20h
  • Local: SESC de Rio Preto
  • Custo: A partir de R$ 15
  • Mais informações: site do evento

Baile Show: Um Convite à Diversão

O “Vem pro Baile!”, comandado por Cris Duarte e sua banda, está programado para o dia 7 de novembro. Este baile show tem um repertório eclético que inclui bolero, forró e samba e é direcionado ao público acima de 60 anos.

  • Data: 7 de novembro, 16h
  • Local: SESC de Rio Preto
  • Custo: Entrada gratuita
  • Mais informações: site do evento

Circo: Lusco-Fusco

No dia 8 de novembro, o espetáculo Lusco-Fusco no SESC de Rio Preto mescla circo, palhaçaria, máscaras e bonecos, criando uma experiência única que explora a fragilidade humana por meio do humor e da melancolia.

  • Data: 8 de novembro, 20h
  • Local: SESC de Rio Preto
  • Custo: A partir de R$ 15
  • Mais informações: site do evento

O Macaco e a Lua: Um Espetáculo de Circo

A história das trapalhadas de dois palhaços pescadores será contada no dia 9 de novembro no SESC de Rio Preto. O espetáculo explora a lenda africana de “O Macaco e a Lua”.

  • Data: 9 de novembro, 16h
  • Local: SESC de Rio Preto
  • Custo: A partir de R$ 12
  • Mais informações: site do evento
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Música ao Vivo: “Do Tango a Bossa Nova”

Na noite de 8 de novembro, o Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto receberá um evento cultural que celebra um leque diversificado de músicas, do tango ao rock, destacando grandes clássicos.

  • Data: 8 de novembro, 20h
  • Local: Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto
  • Custo: A partir de R$ 60
  • Mais informações: site do evento

Outras Atrações em Araçatuba

Em Araçatuba, diversos eventos prometem animar o público. O músico Márcio Kadá fará um show em 8 de novembro, focando em suas canções autorais.

  • Data: 8 de novembro, 20h
  • Local: Espaço Cultural Fábrica da Arte
  • Custo: Entrada gratuita
  • Mais informações: site do evento

Em adição, a banda Swing Snake Blues fará um tributo a The Allman Brothers no dia 6 de novembro, enquanto o duo Benziê traz sua mistura de gêneros em um show especial no dia 6.

Conclusão: Prepare-se para uma Semana Cultural

Com uma programação tão diversificada, novembro promete ser um mês repleto de cultura e entretenimento em São José do Rio Preto e Araçatuba. De festas natalinas a apresentações teatrais, todos têm a oportunidade de se envolver nas atividades locais. A participação é essencial para apoiar os artistas e espaços culturais, além de ser uma maneira eficaz de desfrutar do que a região tem a oferecer. Portanto, planeje sua agenda e aproveite ao máximo esses eventos incríveis!

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Guerra no Oriente Médio

Arlene Clemesha analisa conflito na Faixa de Gaza no DR com Demori

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Arlene Clemesha Analisa a Situação Crítica na Faixa de Gaza no Programa DR com Demori

Nesta terça-feira, 7 de outubro, o programa DR com Demori traz uma análise aprofundada da historiadora Arlene Clemesha sobre a complexa situação na Faixa de Gaza. A entrevista, que será exibida às 23h na TV Brasil, promete trazer à tona discussões essenciais sobre a Palestina, o antissemitismo e o sionismo, temas que têm ganhado cada vez mais relevância no cenário internacional.

A Importância da Análise Histórica

Arlene Clemesha é reconhecida como uma das principais especialistas brasileiras em questões judaicas e na história moderna da Palestina. Com um extenso portfólio de obras que exploram as intricadas relações entre esses temas, Clemesha se destaca por sua capacidade de contextualizar a atualidade com um olhar histórico. Na entrevista, ela enfatiza a necessidade de um entendimento mais profundo sobre a Faixa de Gaza e a Palestina, regiões frequentemente mal compreendidas pelo público em geral.

Antissemitismo e Antissionismo: Uma Distinção Necessária

Um dos pontos centrais da conversa entre Clemesha e Demori é a diferença entre antissemitismo e antissionismo. A historiadora explica que o antissemitismo, que tem raízes profundas na história, se manifesta de diversas formas ao longo das décadas. “Houve um período histórico, no começo do século XX, em que ele era voltado também contra a esquerda, porque a classificavam como totalmente judaica e diziam que queria dominar o mundo pelo comunismo”, observa Clemesha.

Ela define o antissemitismo como um “ódio infundado, sem base na realidade”, e destaca que, nos dias de hoje, ele assume um caráter racial, configurando-se como uma forma de racismo. Nesse sentido, é crucial que se faça a distinção entre criticar as políticas do Estado de Israel (antissionismo) e a hostilidade dirigida a judeus como um povo (antissemitismo).

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O Sionismo e Seus Efeitos sobre a Palestina

Clemesha também reflete sobre o movimento sionista, que, segundo ela, é uma doutrina político-ideológica que combina nacionalismo e colonialismo. “É um projeto colonialista que implicou na expulsão do povo palestino de sua terra”, afirma. Essa análise crítica do sionismo é um aspecto fundamental para entender as raízes do conflito na região e a luta do povo palestino.

A Complexidade do Conflito

Durante a entrevista, a historiadora ressalta que o conflito na Faixa de Gaza e na Palestina não pode ser compreendido de maneira simplista. “Não há uma fronteira ou constituição clara para entender os limites do conflito. É algo mais profundo, uma simbiose, muito mais forte”, diz Clemesha. Essa simbiose se refere a uma identificação que vai além de questões territoriais, envolvendo aspectos históricos, culturais e sociais que moldam a realidade atual.

Ela também aborda a crítica que a esquerda e os defensores dos direitos humanos fazem às políticas israelenses. “A crítica não é a negação do direito à existência, mas a exigência de que se pare com o genocídio de uma população”, explica. Essa afirmação coloca em evidência a urgência de se discutir a situação dos palestinos sob uma ótica de direitos humanos e justiça social.

Disponibilidade da Entrevista

Após a exibição na TV Brasil, a entrevista com Arlene Clemesha também ficará disponível na íntegra no YouTube e no aplicativo TV Brasil Play. O programa DR com Demori é transmitido simultaneamente em áudio pela Rádio MEC, e as entrevistas podem ser acessadas em formato de podcast no Spotify, ampliando o alcance das discussões propostas.

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O Programa DR com Demori

DR com Demori é um programa que se destaca por trazer personalidades renomadas para um bate-papo direto e aprofundado. Com uma abordagem que visa esclarecer temas complexos da atualidade, o programa já contou com a presença de figuras como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e a deputada federal Erika Hilton. A diversidade de convidados enriquece as discussões e permite um olhar multifacetado sobre os assuntos tratados.

Como Acompanhar a Programação

Os interessados em acompanhar essa conversa enriquecedora com Arlene Clemesha podem sintonizar a TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Para mais informações sobre como sintonizar, acesse TV Brasil.

A fala de Arlene Clemesha no DR com Demori traz à tona uma série de reflexões necessárias sobre a situação atual da Faixa de Gaza e a questão palestina. A distinção entre antissemitismo e antissionismo, assim como a análise crítica do sionismo, são fundamentais para compreendermos a complexidade do conflito e a luta por justiça social. A disponibilidade da entrevista em diversas plataformas amplia a oportunidade de engajamento com esses temas relevantes e urgentes. Ao se informar, o público pode contribuir para um debate mais consciente e fundamentado sobre um dos conflitos mais desafiadores da história contemporânea.

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Cultura

Entrega de Títulos Honorários em Cerimônia no Pará

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Entrega de Títulos Honorários em Cerimônia no Pará

Na última quinta-feira, uma cerimônia marcante ocorreu em Belém, Pará, onde destacados representantes do governo e do setor cultural foram homenageados. O evento, que atraiu a atenção da comunidade local e de veículos de comunicação, teve como protagonistas o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e a diretora socioambiental do banco, Tereza Campello. Ambos receberam da Câmara Municipal de Belém o título de “Cidadão de Belém”.

A Importância da Cerimônia

A entrega de títulos honorários é uma tradição que visa reconhecer e valorizar as contribuições de indivíduos que se destacam em diversas áreas, como cultura, política e desenvolvimento social. A escolha de Mercadante e Campello para receber tal honraria não é casual; ambos têm um histórico de envolvimento em projetos que visam o desenvolvimento econômico e social do Brasil, especialmente na região Norte.

Presença de Autoridades e Personalidades

O evento contou com a presença de importantes figuras locais, como o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Gilmar Pereira da Silva, e o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto. A participação dessas lideranças destaca a relevância das iniciativas de desenvolvimento promovidas pelo BNDES e a colaboração entre as instituições.

Reconhecimento ao Trabalho Realizado

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, é conhecido por seu trabalho em prol do desenvolvimento econômico sustentável. Durante seu discurso, ele ressaltou a importância de projetos que visam não apenas o crescimento econômico, mas também a preservação ambiental e a inclusão social. “O desenvolvimento deve ser sustentável e inclusivo, garantindo que todos tenham acesso às oportunidades”, afirmou Mercadante.

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Tereza Campello, por sua vez, destacou a relevância da atuação socioambiental do BNDES. Ela enfatizou que as ações do banco buscam equilibrar as necessidades de desenvolvimento com a proteção dos recursos naturais. “Estamos comprometidos com um futuro que respeite o meio ambiente e promova o bem-estar da sociedade”, disse Campello.

Impacto na Comunidade Local

A entrega dos títulos de “Cidadão de Belém” a Mercadante e Campello é um reflexo do reconhecimento da população local sobre o trabalho que vem sendo realizado pelo BNDES na região. Projetos voltados para a infraestrutura, educação e saúde têm sido impulsionados pelo banco, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos paraenses.

Projetos em Andamento

Atualmente, o BNDES está envolvido em diversas iniciativas na Amazônia, que visam promover a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Entre os projetos, destacam-se investimentos em energia renovável e na preservação da biodiversidade, que são fundamentais para o futuro da região.

Uma Cerimônia de Celebração e Esperança

A solenidade não foi apenas um momento de homenagem, mas também uma oportunidade para discutir o futuro do desenvolvimento na região. O reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, manifestou seu apoio à continuidade das parcerias entre a universidade e o BNDES, afirmando que “a educação e a pesquisa são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável”.

Hugo Barreto, do Instituto Cultural Vale, também fez questão de ressaltar a importância da cultura na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “A cultura é um elemento central para a identidade de um povo e deve ser valorizada em todas as suas formas”, destacou.

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O Papel do BNDES no Desenvolvimento Sustentável

O BNDES tem se posicionado como um agente fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil. Suas iniciativas buscam alinhar interesses econômicos com a responsabilidade socioambiental, o que é especialmente relevante em uma região tão rica e ao mesmo tempo vulnerável como a Amazônia.

Investimentos em Sustentabilidade

Os investimentos do BNDES em projetos de sustentabilidade têm como alvo não apenas a geração de emprego e renda, mas também a proteção dos ecossistemas locais. A atuação do banco na Amazônia é uma demonstração clara de que é possível conciliar desenvolvimento e conservação.

Um Futuro Promissor

A cerimônia de entrega do título de “Cidadão de Belém” a Aloizio Mercadante e Tereza Campello é um símbolo do reconhecimento do trabalho em prol do desenvolvimento e da sustentabilidade na região. Com a colaboração entre governo, universidades e instituições culturais, há a esperança de que projetos significativos continuem a surgir, promovendo uma Amazônia mais desenvolvida e sustentável.

A participação ativa da sociedade civil e das autoridades locais é crucial para garantir que as iniciativas do BNDES se traduzam em benefícios reais para a população. O futuro da Amazônia dependerá do equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, e eventos como este ressaltam a importância de todos os actores sociais na construção desse futuro.

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Documentário retrata tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul

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Documentário retrata tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul

Uma sequência de imagens em preto e branco revela a extensão da catástrofe enfrentada no Rio Grande do Sul em 2024. Pessoas em cima de telhados clamando por socorro, casas e ruas submersas, e animais lutando pela sobrevivência formam um retrato devastador que ficou marcado na memória coletiva do estado. Neste contexto, o documentário Rua do Pescador nº 6, dirigido por Bárbara Paz, traz à tona as histórias das famílias afetadas pelas enchentes e a luta pela reconstrução.

Efeitos das enchentes em 2024

Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a pior enchente de sua história, afetando 478 das 497 cidades gaúchas. Essa tragédia impactou diretamente cerca de 2,4 milhões de habitantes, resultando na morte de 184 pessoas, 806 feridos e 25 desaparecidas. Além disso, quase 200 mil indivíduos ficaram desalojados ou desabrigados, evidenciando a gravidade da situação.

A diretora Bárbara Paz retornou ao seu estado natal, movida pela urgência de dar visibilidade a essa tragédia. Durante a exibição do filme no Cinesur, festival de cinema realizado em Bonito, Mato Grosso do Sul, ela expressou seu sentimento de choque diante da calamidade.

Uma necessidade de registro

“A gente estava muito em choque com tudo que estava acontecendo, e queria fazer algo”, relatou Paz aos jornalistas. “Eu precisava registrar aquilo. Era um documento histórico, um filme urgente”, acrescentou, ressaltando a necessidade de garantir que uma tragédia como essa não se repita. A reflexão da diretora é pertinente: “Só em 2024, foram 150 desastres climáticos no mundo”, enfatizou.

Passado que ecoa no presente

O trabalho de Bárbara Paz não se limita a retratar a atualidade; ele faz um paralelo com o passado. O documentário Rua do Pescador nº 6 justapõe imagens do presente com cenas das enchentes ocorridas em 1941 no mesmo estado. Essa comparação visa ilustrar a repetição de tragédias sem que soluções efetivas sejam encontradas.

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“Quando vi o material de arquivo das enchentes de 1941, tudo era igual. Havia animais em cima dos telhados e pessoas em abrigo; as únicas diferenças estavam nas vestimentas e nos telhados das casas”, descreve a diretora. Essa justaposição destaca a urgência de ações decisivas contra a crise climática.

Um apelo à mudança

“Cada vez mais as águas estão subindo, as florestas estão sendo queimadas, e a destruição está acontecendo. Isso é quase um prólogo do que pode vir a acontecer”, alertou Paz. O desejo de deixar um registro impactante é claro: “Eu tive que deixar um registro, potente, para daqui a 50 anos, porque a gente não sabe o que vai acontecer com esse planeta.”

A abordagem do documentário

Rua do Pescador nº 6 adota uma abordagem sensível, começando com imagens aéreas da devastação para, em seguida, adentrar nas casas destruídas. A narrativa não utiliza narrações; ao contrário, as vozes das pessoas afetadas ecoam, revelando as marcas da perda e as memórias que se tornaram ausências.

“Eu queria fazer um filme de dentro para fora. O silêncio é fundamental para retratar os indivíduos. Não quero que eles falem de si, mas quero mostrar suas realidades”, explica a diretora.

Esperança em debates maiores

A diretora também almeja que seu trabalho chegue a um público mais amplo, especialmente aqueles que podem promover mudanças significativas. Um dos seus desejos é que o documentário seja exibido na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, agendada para este ano em Belém, Pará.

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“Espero que meu filme esteja na COP, porque ele é um documento necessário. Ele precisa ser visto para que história não se repita”, enfatizou.

O festival e suas implicações

O Cinesur ocorre na cidade de Bonito e se estende até o dia 2 de agosto. Neste ano, o festival apresenta 63 filmes de nove países sul-americanos e promove debates, seminários e cursos de formação voltados para a conscientização sobre temas relevantes.

O papel do Cinesur na conscientização

O festival assume um papel importante na promoção de discussões sobre questões sociais e ambientais. A exibição de obras como Rua do Pescador nº 6 contribui para chamar a atenção sobre a urgência da crise climática, fazendo com que o público reflita sobre suas implicações.

Conclusão

Rua do Pescador nº 6 é mais do que um mero documentário; é um chamado à ação e uma reflexão sobre a repetição de tragédias climáticas. Através da voz de Bárbara Paz, somos convidados a confrontar a realidade dos desastres e a necessidade de soluções urgentes. O filme não apenas documenta eventos, mas serve como um alerta sobre o futuro do planeta, convidando todos nós a refletir sobre o que podemos fazer para evitar que a história se repita.

A mensagem é clara: é vital promover um diálogo constante sobre mudanças climáticas e ações que podem ser tomadas para mitigar seus efeitos. Ao assistirmos e discutirmos trabalhos como este, afirmamos nosso compromisso com um futuro mais sustentável e resiliente.

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