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Visa lança agente de inteligência artificial para criadores de conteúdo no Web Summit Lisboa 2025
“Creator Agent” é a nova aposta da Visa para apoiar criadores digitais na gestão financeira, em parceria com a fintech Karat Financial
A Visa apresentou, durante o Web Summit Lisboa 2025, o Creator Agent, um novo agente de inteligência artificial (IA) desenvolvido para apoiar criadores de conteúdo nas tarefas de gestão financeira. A iniciativa marca mais um passo da companhia na estratégia de aproximar o ecossistema dos “creators”, um dos setores que mais crescem na economia digital, do universo das soluções corporativas.
O anúncio foi feito no maior evento de tecnologia da Europa e simboliza a expansão da Visa além do segmento tradicional de pequenas e médias empresas.
“É um próximo passo natural na jornada da Visa, que começou há um ano, quando reconhecemos formalmente os criadores como pequenas empresas no Web Summit Lisboa do ano passado”, afirmou Jonathan Kolozsvary, diretor global de pequenos negócios da Visa.
Creator Agent: IA para finanças da nova economia criativa
O Creator Agent é um piloto global que promete simplificar a rotina financeira dos criadores de conteúdo, um público que movimenta bilhões de dólares em publicidade, vendas e parcerias de marca, mas que ainda enfrenta dificuldades para organizar suas finanças.
A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Karat Financial, fintech americana que se destaca por usar métricas de receita e engajamento de influenciadores para oferecer crédito e serviços bancários personalizados. De acordo com a Visa, a solução será testada inicialmente nos Estados Unidos, com expansão prevista para outros mercados a partir de 2027. O lançamento gradual permitirá à empresa coletar insights de criadores e parceiros estratégicos antes da implementação global.
Criadores enfrentam desafios na gestão financeira
Um estudo global conduzido pela Visa em parceria com o TikTok e a Morning Consult revelou que 65% dos criadores afirmam que gerenciar as finanças é uma das partes mais difíceis do trabalho, e 57% não se sentem preparados para lidar com tarefas como controle de despesas e precificação. Com o novo agente de IA, a Visa pretende reduzir a complexidade dessas operações. O sistema não apenas consolida ganhos, despesas e contratos em uma única plataforma, mas também emite alertas e recomendações automáticas para melhorar o fluxo de caixa e a precificação de serviços.
“Nosso objetivo é oferecer aos criadores as mesmas ferramentas de gestão e inteligência financeira que já oferecemos a pequenos negócios, mas com uma camada de personalização construída a partir de IA e dados de engajamento”, reforçou Kolozsvary.
Assistente inteligente: mais do que um painel financeiro
Diferente de uma simples planilha de controle, o Creator Agent funciona como um verdadeiro assistente digital financeiro. Ele analisa o comportamento financeiro do usuário, identifica padrões e propõe melhorias em tempo real, desde ajustes de precificação até sugestões para otimizar a rentabilidade.
Outra inovação é a criação de um banco de informações confiável, que reúne e verifica dados de compradores e fornecedores.
Essa camada adicional de segurança e transparência busca reduzir fraudes e aumentar a confiança nas transações, um dos principais desafios no mercado de influência digital.
Web Summit Lisboa 2025: palco da inovação e da transformação digital
O lançamento do Creator Agent no Web Summit Lisboa 2025 reforça o evento como vitrine global para disrupção corporativa, inovação e propósito, onde gigantes da tecnologia apresentam suas apostas para o futuro dos negócios. Além da Visa, nomes como Anthropic e Meta também anunciaram novidades em inteligência artificial, sinalizando uma nova fase de transformação digital voltada à personalização e eficiência.
Para os especialistas, a presença de empresas financeiras tradicionais nesse ecossistema reforça o movimento de governança adaptativa e liderança do futuro, em que grandes corporações aprendem a se adaptar ao comportamento das novas economias criativas. Com o Creator Agent, a Visa consolida seu papel de ponte entre o setor financeiro e o universo digital.A proposta vai além da tecnologia: representa uma mudança de paradigma, reconhecendo os criadores de conteúdo como empreendedores da nova era, que precisam de ferramentas inteligentes, seguras e humanas para prosperar.
Eventos
A Era da Disrupção: Líderes precisam aprender a navegar em mares imprevisíveis
Em um discurso inspirador, especialista destaca que a disrupção não é mais uma ameaça distante, mas a realidade em que todos os líderes precisam aprender a se reinventar para sobreviver e prosperar. Em uma era marcada por mudanças aceleradas e incertezas constantes, o tema “disrupção” deixou de ser apenas uma palavra da moda para se tornar o centro das discussões sobre o futuro das organizações. Foi com essa reflexão que um dos principais especialistas em governança corporativa abriu sua fala, alertando líderes e executivos:
“A disrupção é o mar em que estamos navegando. A questão não é mais como evitá-la, mas como aprender a surfar suas ondas.”
A nova realidade: disrupção como regra, não exceção
Durante o discurso, o palestrante destacou que o mundo empresarial enfrenta um colapso do antigo modelo de previsibilidade.
Organizações que antes se apoiavam em planejamento de longo prazo agora lidam com variáveis imprevisíveis, avanços tecnológicos, mudanças geopolíticas e novos comportamentos sociais, que exigem uma nova mentalidade.
“Vivemos um tempo em que o que era estável se tornou líquido. Governar uma empresa hoje é como pilotar um avião em meio à turbulência: é preciso ajustar constantemente a rota.”
O especialista reforçou que a governança corporativa precisa evoluir junto com esse cenário. “Não basta cumprir regras e garantir conformidade; é preciso criar um modelo de governança que enxergue o futuro, que antecipe riscos e que, acima de tudo, saiba agir com agilidade diante do inesperado.”
O papel do líder na era da incerteza
Um dos pontos centrais da fala foi o novo papel da liderança. Segundo o palestrante, o líder do futuro é aquele que une visão estratégica e adaptabilidade emocional.
“Os líderes precisam abandonar o controle absoluto e adotar uma postura de aprendizado contínuo. O que nos trouxe até aqui não nos levará adiante.”
Ele ressaltou que, diante da disrupção, a vulnerabilidade se torna um ativo. Reconhecer o que não se sabe e construir redes de colaboração são atitudes fundamentais para manter a relevância e a capacidade de inovação.
Governança adaptativa: o novo pilar da sustentabilidade empresarial
O especialista propôs o conceito de “governança adaptativa”, em que conselhos e diretores atuam não apenas como guardiões da integridade, mas também como arquitetos de mudança. Essa abordagem exige decisões rápidas, comunicação transparente e uma cultura organizacional voltada para o aprendizado.
“Não podemos mais operar com a mentalidade do século XX. A governança precisa ser viva, dinâmica e preparada para o imponderável.”
Ele destacou que a capacidade de adaptação será o maior diferencial competitivo da próxima década, mais do que tecnologia ou capital.
Inovação com propósito: o equilíbrio entre tecnologia e humanidade
Outro ponto enfatizado foi a necessidade de equilibrar inovação tecnológica e propósito humano. Segundo o especialista, o desafio das organizações não está apenas em adotar novas ferramentas, mas em garantir que a tecnologia amplie o impacto humano, e não o substitua.
“A verdadeira inovação nasce do encontro entre dados e propósito. Entre algoritmos e valores. O futuro pertence a quem conseguir unir eficiência com empatia.”
O futuro da liderança: coragem, consciência e colaboração
Encerrando o discurso, o palestrante deixou uma mensagem sobre o futuro da liderança e da governança:
“Não existe mais zona de conforto. O líder que prosperará na era da disrupção é aquele que aprende, desaprende e reaprende, todos os dias.”
O evento encerrou com aplausos e a sensação coletiva de que o futuro exige não apenas novas ferramentas, mas novos líderes, capazes de transformar incertezas em oportunidades e turbulências em aprendizado.
A palestra reforça uma mensagem essencial para o ambiente corporativo contemporâneo: a disrupção não é um inimigo a ser vencido, mas um território a ser explorado com coragem, consciência e propósito.Líderes e empresas que entenderem isso estarão não apenas sobrevivendo, mas definindo o futuro.
Eventos
O futuro da robótica inteligente ganha destaque no Web Summit Lisboa 2025
Durante o Web Summit Lisboa 2025, um dos debates mais inspiradores do evento aconteceu no painel “The Art of Building Smart Things”, que reuniu Matthew Masselin, CEO da Wandercraft, e Bobak Pojet, diretor de IA da Cognizant. A conversa, mediada com leveza e emoção, explorou o avanço da robótica humana, da IA cognitiva e o nascimento do conceito de IA física — uma nova geração de máquinas que não apenas executam, mas pensam, aprendem e sentem o mundo ao seu redor.
Da ciência à vida real: quando a robótica devolve o movimento
Masselin iniciou contando a origem da Wandercraft, criada há 10 anos com um propósito emocionante: fazer pessoas voltarem a andar.
“Na família do meu cofundador havia uma doença neurodegenerativa. Quando vimos o potencial da robótica humana, pensamos: o primeiro uso deveria ser devolver a capacidade de caminhar”, contou.
Hoje, a empresa é referência mundial em exoesqueletos autônomos, com mais de 2.000 pacientes reabilitados apenas no último ano, um impacto global que simboliza a fusão entre tecnologia e humanidade. Em 2026, a startup lançará seu primeiro modelo doméstico, que promete revolucionar a mobilidade em casa.
IA incorporada: o novo cérebro das máquinas
Ao falar sobre a evolução da inteligência artificial na robótica, Masselin explicou que o segredo do progresso recente está no Reinforcement Learning, aprendizado por reforço.
“No início, diziam que era impossível. Mas com o aprendizado de máquina, nossos robôs começaram a aprender sozinhos, entender o ambiente e agir com autonomia.”
Essa nova etapa, chamada de IA física ou IA incorporada, permite que robôs interpretem o ambiente e generalizem comportamentos, tornando-se menos dependentes de programação manual.
Em outras palavras, os robôs estão aprendendo a lidar com o inesperado, um passo decisivo para se tornarem parte natural do nosso cotidiano.
A visão da Cognizant AI: inteligência, confiança e responsabilidade
Bobak Pojet trouxe à mesa um olhar complementar, o da ética e da engenharia da IA.
“A IA não é mais mágica. Agora é engenharia. Precisamos construir sistemas confiáveis, éticos e transparentes, com governança real”, afirmou.
Na Cognizant AI, ele lidera o desenvolvimento de sistemas multiagentes, em que várias inteligências artificiais trabalham juntas, se comunicando e tomando decisões coordenadas.
“O futuro será multiagente. Nossas empresas terão diversos agentes inteligentes conversando entre si e com consumidores. A web do futuro será viva”, explicou.
Pojet também destacou o avanço da IA emocional:
“Modelos de linguagem já conseguem detectar emoções em texto e responder de forma empática. A próxima fronteira é expressar emoção visualmente e agir com sensibilidade.”
Do aprendizado à criatividade: o que torna algo realmente inteligente
O painel abordou ainda a questão filosófica: o que faz uma máquina ser inteligente? Para os especialistas, a resposta vai além dos algoritmos.
“Inteligência é criatividade, a capacidade de lidar com situações que não foram programadas”, disse Pojet.
Masselin acrescentou:
“Máquinas inteligentes não são as que apenas seguem ordens, mas as que aprendem rápido e adaptam-se ao imprevisível, como um robô numa fábrica que reorganiza seu trabalho sozinho.”
O poder dos dados: da internet ao mundo real
Ambos os palestrantes foram unânimes em um ponto: dados são o combustível da inovação. Masselin explicou que a próxima revolução da IA virá do mundo físico, não mais da internet.
“Já exaurimos os dados da internet. Agora precisamos dos dados reais, dos robôs interagindo com pessoas, ambientes, situações. É isso que treinará a próxima geração de IA física.”
Os dispositivos da Wandercraft já coletam milhões de dados de movimento humano usados para aperfeiçoar algoritmos de equilíbrio, locomoção e percepção.
Inovação responsável e segurança: a confiança como ativo de mercado
Para Pojet, a confiança será o maior ativo das empresas de IA nos próximos anos.
“Não basta ser inovador. É preciso ser responsável. Modelos de linguagem devem ser avaliados quanto à confiança e precisão em tempo real.”
Masselin complementou que a segurança física é prioridade na robótica, pois qualquer falha impacta diretamente vidas humanas.
“Desenvolver tecnologia segura é o que constrói confiança. E confiança é bom para o negócio.”
O futuro: colaboração humano-máquina e inteligência distribuída
Encerrando o painel, os especialistas compartilharam suas previsões para os próximos cinco anos:
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Bobak Pojet: “O futuro será multiagente em larga escala. Milhões de inteligências trabalhando em rede, criando comportamentos emergentes — é o caminho para a AGI.”
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Matthew Masselin: “Em breve veremos robôs tão comuns em certas áreas que deixaremos de nos surpreender. A verdadeira revolução será quando eles se tornarem invisíveis, parte natural da vida.”
O público aplaudiu de pé o encerramento, que resumiu o espírito do Web Summit Lisboa 2025:
A tecnologia mais poderosa é aquela que entende, aprende e serve ao ser humano.
Eventos
Web Summit Lisboa 2025: Como Funciona o Speed Networking, o Espaço Para Fazer Conexões em 30 Minutos
Durante o Web Summit Lisboa 2025, um dos pontos mais movimentados e estratégicos para quem busca networking em Lisboa é o Speed Networking, um formato rápido e eficiente que promete até 10 novas conexões profissionais em apenas 30 minutos. A proposta reflete o espírito do evento: conectar pessoas e ideias que estão moldando o futuro da tecnologia, inovação e empreendedorismo global.
O que é o Speed Networking
O Speed Networking funciona como uma dinâmica de conexões rápidas. Os participantes se sentam frente a frente, têm três minutos por conversa, e ao final de cada rodada trocam de lugar para conhecer uma nova pessoa. Em meia hora, é possível falar com até dez profissionais diferentes, apresentando ideias, projetos ou startups em um ambiente voltado para gerar oportunidades reais de negócio.
Segundo o cronograma do Web Summit Lisboa 2025, as sessões acontecem em três horários consecutivos — 15h30, 16h05 e 16h40 — com duração total de 30 minutos cada.

Um espaço que resume o espírito do Web Summit Lisboa
O ambiente do Speed Networking sintetiza o propósito central do Web Summit Lisboa 2025: conectar pessoas, empresas e visões que moldam o futuro. Entre milhares de empreendedores, investidores e criadores de startups, esse espaço oferece um formato prático e direcionado, ideal para quem busca visibilidade, parcerias e novos negócios.
Além das interações presenciais, muitos participantes estendem as conexões para reuniões posteriores, trocas de contato via LinkedIn e parcerias formais iniciadas ali mesmo no evento.
Networking inteligente e estratégico
O diferencial do Speed Networking está na intencionalidade. Cada conversa é breve, mas estratégica. Os participantes chegam preparados para comunicar valor em poucos minutos, causar boa impressão e identificar sinergias de negócio rapidamente. Ao final de cada sessão, é comum ver startups agendando reuniões com investidores, profissionais trocando cartões de visita e parcerias emergindo de conversas curtas, mas produtivas. Esse modelo vem ganhando força em grandes conferências internacionais justamente pela sua eficácia: gera resultado em pouco tempo e promove conexões de alto nível.
A presença de espaços como o Speed Networking no Web Summit Lisboa 2025 reforça exatamente essa visão: a nova riqueza está nas conexões que transformam ideias em impacto real. Participar ativamente dessas experiências é fundamental para empreendedores que desejam se posicionar globalmente, ampliar autoridade e conquistar novas oportunidades.
O Web Summit Lisboa 2025 prova que o networking evoluiu. Mais do que trocar cartões, trata-se de criar pontes estratégicas, validar ideias e encontrar parceiros certos para crescer no ecossistema global de inovação. O Speed Networking é o exemplo perfeito dessa transformação, eficiente, direto e com propósito, oferecendo em meia hora o que muitas vezes levaria meses para acontecer fora dos corredores do evento.
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