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Política & Poder

Superintendente do Paraná é condenada a 10 anos de prisão

Superintendente do Paraná é Condenada a Mais de 10 Anos de Prisão por Peculato e Lavagem de Dinheiro

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Superintendente do Paraná é Condenada a Mais de 10 Anos de Prisão por Peculato e Lavagem de Dinheiro

A superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social no Paraná, Keli Cristina de Souza Gali Guimarães, foi condenada a uma pena de 10 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A decisão, proferida em 9 de outubro de 2023, pelo juiz federal Guilherme Roman Borges, da 13ª Vara de Curitiba, marca um desdobramento importante em um caso que se arrasta há mais de uma década.

Contexto da Condenação

Investigação e Sentença

Keli foi condenada pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, resultados de investigações que envolvem o Instituto Confiancce, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) visada pela Operação Fidúcia, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. A decisão surpreende, pois a superintendente ocupa um cargo de destaque no governo de Ratinho Junior (PSD), que assumiu em 2022.

Defesa e Recurso

O advogado Antonio Figueiredo Basto, que representa Keli, confirmou que um recurso será apresentado contra a sentença e que, neste momento, a decisão não tem efeitos práticos imediatos. Ele argumenta que, ao analisar as provas, Keli pode ter chances de reverter a condenação, considerando que “não há prova substancial do envolvimento dela nos fatos.”

Reações do Governo do Paraná

O governo de Ratinho Junior se manifestou sobre o caso, indicando que os eventos mencionados na sentença são antigos e não estão diretamente relacionados ao trabalho atual de Keli. Segundo a gestão, o juiz declarou que não há razão para a perda do cargo, dado a falta de conexão com a condenação. O governo pretende aguardar o processo nas instâncias superiores.

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O Histórico de Keli Guimarães

Ascensão Política

Keli é casada com Fernando Guimarães, conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, e antes da superintendência, atuou em um cargo comissionado na Assembleia Legislativa do estado. Sua nomeação foi feita para dar continuidade às articulações com a sociedade civil, um papel que ela possui desde a criação da superintendência por Ratinho Junior.

Acusações Precedentes

Esta não é a primeira vez que Keli enfrenta problemas legais. Em 2016, já havia sido denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) e, em 2018, condenada, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no final de 2019. A defesa alegou a ilegalidade de interceptações telefônicas durante as investigações.

Fraude e Irregularidades no Instituto Confiancce

Detalhes da Acusação

O MPF acusou Keli e outras sete pessoas de usarem o Instituto Confiancce para fraudar licitações e superfaturar serviços entre 2008 e 2014. O Instituto firmou diversos pactos com municípios paranaenses, principalmente na área da saúde, e auditorias realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) já haviam apontado irregularidades desde 2011.

Mecanismos de Desvio

Os desvios financeiros atribuídos a Keli incluíam o pagamento de despesas pessoais, como planos de saúde e viagens internacionais, além da simulação de despesas com empresas que não prestavam serviços. Keli trabalhou na Oscip juntamente com sua tia, que também foi condenada.

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Implicações e Futuro do Caso

Consequências no Serviço Público

A condenação de Keli levanta questões sobre a responsabilidade dos servidores ocupantes de cargos públicos. Com a sentença em primeira instância, aguarda-se os desdobramentos nas instâncias superiores, onde a defesa pretende argumentar sobre a falta de provas concretas e a possibilidade de prescrição.

A Necessidade de Transparência

O caso destaca a importância de medidas de transparência e fiscalização nas organizações que lidam com recursos públicos. Espera-se que eventos como a Operação Fidúcia sirvam como um alerta para a necessidade de fortalecer mecanismos de controle e supervisão.

A condenação de Keli Cristina de Souza Gali Guimarães traz à tona uma série de reflexões sobre a ética no serviço público e a necessidade de responsabilidade nas gestões administrativas. A continuidade do caso nas instâncias superiores poderá definir não apenas o futuro da superintendente, mas também o impacto de suas ações no governo do Paraná.

A sociedade observa atentamente, aguardando resultados que reforcem a integridade das instituições públicas e a correta utilização dos recursos destinados ao bem público. É o reflexo de um sistema que, embora enfraquecido por escândalos, ainda busca recuperar sua credibilidade através de ações que punem a corrupção e promovem a boa governança.

Equipe responsável pela curadoria e publicação das principais notícias no Fórum 360. Nosso compromisso é informar com agilidade, clareza e responsabilidade.

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8 de janeiro

Câmara vota hoje projeto de redução de penas para presos de 8/1

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Câmara dos Deputados Avalia Redução de Penas nesta Terça-feira

Hugo Motta convoca votação importante sobre projeto de redução de penas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos, anunciou a votação do projeto de redução de penas nesta terça-feira, dia 9 de outubro. A proposta, que é de relatoria do deputado Paulinho da Força, do Solidariedade-SP, tem gerado intensas discussões entre os parlamentares.

Contexto do Projeto de Redução de Penas

Anistia e os Eventos de 8 de Janeiro

A proposta inicial que circulou entre os deputados abordava a anistia a favor do ex-presidente e de outros indivíduos envolvidos nos ataques violentos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, que visaram as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esta questão tornou-se um dos tópicos centrais nas discussões da Câmara nos últimos meses. Entretanto, após diversas deliberações, a ideia de uma anistia completa perdeu suporte, dando lugar a uma proposta mais branda: a redução de penas.

Mudanças na Proposta

Nos últimos dias, o clima em torno da votação tornou-se tenso. A proposta atual, na visão de Paulinho da Força, não contempla anistia, uma vez que se dedica apenas à redução de penas. Segundo o deputado, mesmo diante da pressão de outros membros, a essência do projeto permanece inalterada. “Anistia zero. O que tem é redução de penas”, reiterou Paulinho durante uma coletiva.

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Pressões e Debates na Câmara

A Influência de Flávio

A pressão exercida por alguns membros da Câmara, especialmente por Flávio, foi interpretada por muitos como uma tentativa de chantagem política. Essa dinâmica pode influenciar o rumo da votação e a aceitação do projeto por parte de outros deputados. A discussão revela não apenas as divisões internas entre os partidos, mas também a forma como a política brasileira se molda em situações de crise.

Reações dos Parlamentares

A fala de Paulinho da Força reflete uma tentativa de contenção dessas pressões internas, com um foco claro em um consenso que não inclui anistia. A pressão por uma posição mais conciliadora na discussão é uma estratégia comum em momentos críticos como este. Os parlamentares estão cada vez mais atentos ao impacto que suas decisões terão, não apenas em suas carreiras, mas também na percepção pública sobre a legitimidade de suas ações.

Implicações da Votação

Consequências Potenciais

Caso aprovado, o projeto de redução de penas pode abrir um precedente significativo para a abordagem do Legislativo em casos de delitos graves. A situação gera um debate profundo sobre justiça, equilíbrio de poder e a necessidade de manter a ordem democrática em face de ações que colocam em risco suas instituições.

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Além disso, a votação é um reflexo de um ambiente político em constante transformação, onde alianças são formadas e desfeitas rapidamente. A forma como cada deputado se posiciona em relação a este projeto pode determinar sua aceitação pelos eleitores e o impacto nas próximas eleições.

O Papel dos Cidadãos

É fundamental que a população acompanhe de perto o desenrolar dessa votação. A participação cidadã é um pilar da democracia, e entender como cada medida pode afetar a sociedade é essencial. Somente assim os cidadãos poderão exercer plenamente sua cidadania, cobrando e exigindo transparência e responsabilidade aos seus representantes.

A votação do projeto de redução de penas programada para hoje na Câmara dos Deputados carrega implicações que vão muito além da questão penal. Em um país onde a confiança nas instituições é constantemente desafiada, cada decisão parlamentar reflete não só uma posição política, mas um compromisso com os princípios democráticos. O futuro da política brasileira pode depender da capacidade dos deputados de equilibrar justiça e ordem, enquanto a sociedade civil se mantém vigilante e ativa nas discussões que moldam seu destino.

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Política & Poder

CPI do Crime Organizado convoca Forças Armadas e Meta Brasil

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CPI do Crime Organizado Convoca Comandantes das Forças Armadas e Investiga Big Techs

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o crime organizado avançou em suas atividades nesta quarta-feira (26), ao aprovar convites para a participação dos comandantes da Marinha e da Aeronáutica, além do chefe do comando militar do Exército na Amazônia. Esta movimentação ocorre em um contexto de crescente preocupação com o tráfico de drogas e armas no Brasil, especialmente em relação ao papel das Forças Armadas na segurança das fronteiras.

Convites de Alto Nível na CPI

A CPI, com o objetivo de entender melhor a atuação das Forças Armadas na proteção das fronteiras marítimas e no controle do espaço aéreo, aprovou convites para os seguintes oficiais:

  • Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen
  • Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
  • Comando Militar do Exército na Amazônia, General Luiz Gonzaga Viana Filho

Embora os convites tenham sido formalmente aprovados, o comparecimento dos militares é opcional, uma vez que se tratam de convites e não de convocações obrigatórias.

Importância da Participação dos Militares

O senador Eduardo Girão (Novo-CE), autor do requerimento para a convocação, enfatizou que é crucial ouvir a visão dos militares sobre o combate ao crime organizado. Ele destacou a relevância da Força Aérea Brasileira (FAB) no monitoramento e na interceptação de aeronaves suspeitas que possam estar envolvidas no tráfico.

“A FAB é responsável por fiscalizar e garantir a soberania do espaço aéreo nacional”, afirmou Girão ao justificar a necessidade do convite ao comandante da Aeronáutica.

Investigação das Big Techs: Convite à Meta

Outro ponto relevante na pauta da CPI é a convocação do diretor-geral da Meta no Brasil, Conrado Leister. O relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), sustentou que uma investigação aprofundada sobre a Meta é necessária devido à suspeita de que as redes sociais da empresa estão sendo usadas para atividades criminosas, incluindo fraudes e tráfico.

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Documentos Reveladores

O relator mencionou que documentos internos da Meta indicam que a empresa estava ciente da utilização de suas plataformas para a disseminação de crimes. Além disso, ele destacou que em 2024, a Meta pode ter gerado cerca de US$ 16 bilhões de receita com anúncios relacionados a fraudes e produtos ilícitos, representando aproximadamente 10% de sua receita anual.

Esta alegação levanta questões sérias sobre a responsabilidade das plataformas digitais no controle das atividades que ocorrem em suas interfaces. Alessandro Vieira busca informações detalhadas sobre as políticas da Meta e os esforços realizados para mitigar essas práticas.

Convocação de Ex-deputado TH Joias

Um dos requerimentos aprovados pela CPI foi a convocação do ex-deputado estadual do Rio de Janeiro, Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias. Ele está enfrentando sérias acusações de intermediação de armas para facções criminosas. O ex-parlamentar foi preso preventivamente pela Polícia Federal, mas sua defesa nega as alegações.

Lavagem de Dinheiro e Crime Organizado

“TH Joias” é acusado de utilizar seu comércio legítimo de joias como fachada para movimentar dinheiro para facções criminosas, o que constitui um ponto central da investigação da CPI. O relato do relator destaca a necessidade de compreender as conexões entre negócios legítimos e atividades ilícitas.

Convites a Outras Autoridades

Além dos convites aos comandantes militares e ao diretor da Meta, a CPI também aprovou convites para ouvir líderes de várias agências e órgãos relacionados ao combate ao crime organizado, incluindo:

  • Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF): Antônio Fernando Souza Oliveira
  • Secretário Especial da Receita Federal: Robinson Sakiyama Barreirinhas
  • Secretário Nacional de Segurança Pública: Mário Luiz Sarrubbo
  • Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf): Ricardo Andrade Saadi
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Esses convites visam reunir informações essenciais para a elaboração de um diagnóstico das atividades de facções e milícias.

Contexto da Criação da CPI

A criação da CPI decorre da repercussão de uma operação policial no Rio de Janeiro que resultou na morte de 122 pessoas, evidenciando a gravidade da situação do crime organizado no Brasil. O principal objetivo da CPI é elaborar propostas de políticas públicas e mudanças legislativas para enfrentar as facções criminosas que ameaçam a segurança pública.

Implicações Práticas e Conclusão

A convocação de altos oficiais das Forças Armadas e representantes de empresas de tecnologia demonstra um esforço sério por parte do Senado para investigar as complexas teias do crime organizado no Brasil. A participação de autoridades militares pode trazer uma nova perspectiva sobre a eficácia das forças de segurança na proteção das fronteiras, enquanto a investigação da Meta levanta questões críticas sobre a responsabilidade das plataformas digitais no combate a fraudes e crimes.

A CPI busca, em última análise, um diagnóstico claro e soluções práticas para enfrentar o crime organizado de forma mais eficaz. O acompanhamento das reuniões e depoimentos será fundamental para que a sociedade possa entender como esses novos caminhos para combate ao crime se desenvolverão e quais medidas poderão ser implementadas para cuidar da segurança da população.

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STF

Moraes mantém condenações e rejeita recursos de aliados de Bolsonaro

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STF Mantém Condenação de Jair Bolsonaro e Rejeita Recursos de Aliados

Moraes Rejeita Recursos de Condenados na Trama Golpista de 2022

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se posicionou firmemente em favor da manutenção da condenação de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, e decidiu também pela rejeição dos recursos do ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e de cinco outros condenados. Essa decisão foi anunciada durante o julgamento virtual realizado na sexta-feira, 7 de outubro de 2023, que revisou os recursos afetos ao núcleo central da tentativa de golpe de Estado que ocorreu em 2022.

Análise dos Recursos Julgados pelo STF

O Julgamento Virtual

O julgamento virtual começou a ser discutido na manhã de sexta-feira e inclui os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. O ministro Luiz Fux não participa dessa primeira turma do STF e, portanto, não tem direito a voto na análise dos recursos. Neste julgamento, os réus envolvidos são figuras proeminentes, como o Almir Garnier Santos, ex-chefe da Marinha, e Paulo Sérgio Nogueira, também ex-ministro da Defesa.

Posição do Ministro Moraes

O voto de Moraes foi decisivo. Ele negou todos os oito pontos levantados pelos defensores de Braga Netto, reforçando que não existem obscuridades ou contradições na decisão que levou à sua condenação a 26 anos de prisão. “Não há que se falar em qualquer contradição”, afirmou o ministro, destacando que a decisão estava bem fundamentada e alinhada com as provas apresentadas durante o julgamento.

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Além disso, Moraes também rebateu os argumentos da defesa de Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o ministro, os questionamentos levantados nos recursos do general já haviam sido debatidos e não apresentavam novas evidências que pudessem modificar a condenação.

Os Recursos de Bolsonaro e o Cenário Judicial

O Futuro das Condenações

O ex-presidente Jair Bolsonaro está na mesma posição de ser avaliado pela Primeira Turma do STF. Moraes votou pela manutenção de sua condenação, que impôs uma pena de 27 anos e três meses de reclusão. A fase atual é crucial, uma vez que os recursos analisados são embargos de declaração, que não alteram a condenação, mas levantam questões sobre a clareza e as implicações da decisão original.

Possibilidade de Novos Embargos

As defesas dos condenados pretendem ainda apresentar embargos infringentes, um recurso que poderia rediscutir questões de mérito. O prazo para a apresentação destes embargos é de 15 dias após a publicação do acórdão. Contudo, a contagem do tempo foi suspensa para aguardar a decisão sobre os primeiros recursos, criando um cenário de incerteza para os réus.

Limitações do STF

É importante ressaltar que, segundo entendimento do STF, os embargos infringentes só são aceitos em situações onde há pelo menos dois votos favoráveis ao réu no colegiado. Isso significa que, na atual situação, Moraes pode rejeitar os recursos individualmente, sem necessidade de ouvir os demais colegas, o que simplifica o processo para a corte.

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Defesas e Criminalização das Ações

Questões Legais Levantadas

A defesa de Braga Netto levantou novamente a tese de suspeição de Moraes, questionando sua imparcialidade e argumentando que o tempo de tramitação foi insuficiente para analisar volumes extensos de documentos. Os advogados, assim como os defensores de outros réus, buscaram repetir argumentos que já haviam sido negados em julgamentos anteriores.

A Situação dos Réus

Dos oito condenados pelo envolvimento na trama golpista, seis são militares, que devem cumprir suas penas em quartéis do Exército e da Marinha, localizados em Brasília e no Rio de Janeiro. A exceção deve ser o ex-presidente Jair Bolsonaro, que possivelmente cumprirá sua pena em regime prisional especial, podendo ser domiciliar ou no Complexo Penitenciário da Papuda.

Implicações Finais do Julgamento

A decisão do STF e o voto de Alexandre de Moraes configuram um ponto de inflexão significativo na história política brasileira. O desfecho deste julgamento não apenas influencia o futuro dos condenados, mas também estabelece um precedente sobre a responsabilidade política e as consequências de ações consideradas criminosas.

Enquanto as defesas aguardam a possibilidade de novos recursos, a dúvida persiste sobre o impacto que essas condenações terão na política nacional e se mudarão a percepção pública sobre a culpabilidade dos envolvidos. O desdobramento desse caso deve ser acompanhado de perto por analistas, políticos e cidadãos, tendo em vista sua relevância na trajetória democrática do Brasil.

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