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Senado vota propostas de combate à violência contra mulheres nesta quarta

Senado Brasileiro Avalia Projetos para Combater a Violência Contra a Mulher

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Senado Brasileiro Avalia Projetos para Combater a Violência Contra a Mulher

No mês de agosto, dedicado à conscientização sobre a violência contra a mulher, o Senado Federal brasileiro se mobiliza para votar propostas que visam fortalecer políticas públicas nesta área. As discussões estão agendadas para quarta-feira, 6 de agosto, a partir das 14h, com destaque para a criação do Selo Cidade Mulher e a formalização da Lei Maria da Penha.

O Que é o Selo Cidade Mulher?

Um dos projetos que deve ser analisado é o PL 2.549/2024, apresentado pela deputada Nely Aquinos (Podemos-MG). A proposta estabelece o Selo Cidade Mulher, que será concedido aos municípios que se destacarem na implementação de políticas públicas eficazes voltadas ao bem-estar das mulheres.

Critérios para Concessão do Selo Cidade Mulher

A proposta, aprovada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) com parecer favorável da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), define cinco critérios para a avaliação das políticas públicas:

  • Busca pela igualdade efetiva entre mulheres e homens;
  • Combate à discriminação;
  • Universalidade dos serviços e benefícios ofertados pelo Estado;
  • Participação das mulheres em todas as etapas das políticas públicas;
  • Transversalidade como princípio orientador das políticas públicas.

Além disso, a iniciativa irá considerar a adesão dos municípios ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e ações para combater a exploração sexual de meninas e adolescentes, assim como o tráfico de mulheres.

A Lei Maria da Penha: Uma Luta pelo Reconhecimento

Outra importante proposta em pauta refere-se à formalização da Lei 11.340, de 2006 como a Lei Maria da Penha. O projeto de lei 5.178/2023, da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), busca garantir que a lei leve o nome da farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica após ser vítima de uma tentativa de assassinato pelo ex-marido.

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A Luta de Maria da Penha

Maria da Penha denunciou o Brasil à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, afirmando que o país foi conivente com seu agressor. A comissão responsabilizou o Brasil por violar os direitos da mulher, recomendando aprimoramentos na legislação. Para o senador Flávio Arns (PSB-PR), relator do projeto na CDH, a legislação representa um avanço significativo ao transformar um problema doméstico em um assunto de interesse público.

a Evolução da Legislação e Seus Impactos

A Lei Maria da Penha não só trouxe visibilidade ao tema, mas também incentivou muitas vítimas a buscarem proteção e a se libertarem de ciclos de violência. Segundo Arns, os efeitos são extraordinários. O senador afirma que a lei ajudou a expor o machismo como um aspecto enraizado na sociedade brasileira e iniciou um movimento importante pela desnaturalização da violência em lares. “Estamos diante de uma legislação que se destaca internacionalmente no combate à violência doméstica”, enfatiza.

Outras Propostas em Análise

Além dos dois projetos focados na proteção das mulheres, a pauta do Senado também inclui outros assuntos relevantes. Um deles é o PDL 479/2023, que busca assegurar a brasileiros a permissão de ficar na Europa por até 90 dias sem visa.

Detalhes Sobre a Isenção de Visto na Europa

A iniciativa, que pretende tornar a permanência em território europeu mais clara, altera a contagem do tempo. Atualmente, cidadãos brasileiros podem permanecer por um máximo de três meses, mas a nova proposta precisa definir isso de forma mais precisa. Com a mudança, a contagem será de 90 dias dentro de um período de 180 dias, com início a partir da primeira entrada no país.

Inclusão das Polícias Científicas na Segurança Pública

Além disso, os senadores votarão uma proposta de emenda à Constituição que inclui as polícias científicas como órgãos de segurança pública. A PEC 76/2019, que já passou por discussões preliminares, prevê que essas instituições terão autonomia e suas próprias regras. Essa medida é vista como fundamental para melhorar a eficiência das investigações criminais e fortalecer a segurança pública no Brasil.

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A Evolução das Polícias Científicas

De acordo com a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), relatora da PEC, essa mudança irá garantir a autonomia das polícias científicas, que têm se desvinculado gradualmente das polícias civis ao longo dos anos. A proposta foi bem recebida por especialistas e autoridades, que acreditam que uma estrutura mais organizada ajudará na prestação de serviços de perícia e na investigação de crimes.

Conclusão: A Importância da Mobilização Legislativa

As propostas que serão discutidas no Senado nesta quarta-feira (6) são reflexos da crescente mobilização em torno da luta pelos direitos das mulheres. O avanço no reconhecimento da Lei Maria da Penha e a criação do Selo Cidade Mulher são iniciativas que visam não apenas proteger, mas também promover a autonomia das mulheres em todo o país. Assim, é fundamental que os cidadãos acompanhem as votações e façam sua voz ser ouvida neste processo legislativo que pode mudar a vida de muitas mulheres brasileiras.

Ao final, a possibilidade de aprovação dessas leis representa um passo importante para o enfrentamento da violência de gênero e a promoção da igualdade, não apenas em nível legislativo, mas também social. O engajamento e a conscientização continuam essenciais para garantir que os direitos das mulheres sejam respeitados e efetivamente protegidos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Equipe responsável pela curadoria e publicação das principais notícias no Fórum 360. Nosso compromisso é informar com agilidade, clareza e responsabilidade.

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Plenário pode votar unificação do prazo de inelegibilidade na terça

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Projeto de Lei que Unifica Prazo de Inelegibilidade é Pautado no Senado

Na próxima terça-feira, 26 de setembro de 2023, o Plenário do Senado deverá votar uma proposta de lei que altera as regras sobre a inelegibilidade de políticos. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 192/2023, proposto pela deputada Dani Cunha (União-RJ), visa unificar o prazo de inelegibilidade em um período de oito anos.

Votação e Propostas em Pauta

A sessão deliberativa está agendada para as 14h e inclui quatro itens na agenda. A votação do PLP 192/2023 foi adiada anteriormente devido à falta de consenso entre os líderes partidários, e agora retorna com um relatório favorável do senador Weverton (PDT-MA) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Contexto da Inelegibilidade

Atualmente, a legislação prevê que um político declarado inelegível fica impedido de concorrer a eleições durante a duração de seu mandato, além de mais oito anos após o término da legislatura. O projeto de lei em discussão propõe uma alteração significativa — o prazo de inelegibilidade passaria a ser fixo, contados a partir de uma das seguintes condições:

  • A decisão que anula o mandato do político.
  • A escolha em que houve prática abusiva.
  • Uma condenação proferida por um órgão colegiado.
  • Renúncia ao cargo eletivo.

Essa mudança, se aprovada, teria aplicação imediata até mesmo para condenações já existentes, um aspecto destacado pelo senador Weverton, que acredita que o texto proposto traz “mais objetividade e segurança jurídica”.

Outros Projetos em Discussão

Além do projeto sobre inelegibilidade, a pauta do Senado também inclui importantes propostas que buscam abordar questões sociais e culturais em diversas esferas.

Escolas Indígenas: Nomeação e Cultura

Outro projeto relevante é o PL 3.148/2023, que cria diretrizes para a denominação de escolas públicas indígenas, quilombolas e rurais. Proposto pela deputada Célia Xakriabá (PSol-MG), ele estabelece que as comunidades locais terão a autonomia para escolher o nome das instituições de ensino. Cada sistema de ensino — municipal, estadual e distrital — terá um ano para definir as regras de consulta e participação comunitária.

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Conforme a proposta, as sugestões de nome devem respeitar as tradições e a cultura das comunidades envolvidas, proibindo homenagens a pessoas vivas ou a indivíduos envolvidos em atos de lesa-humanidade.

Votação da Lei Maria da Penha

Os senadores também poderão aprovar o PL 5.178/2023, que oficializa o nome de Maria da Penha na Lei 11.340 de 2006, a conhecida Lei Maria da Penha. Essa norma foi criada para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher e é uma homenagem à farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, que se tornou símbolo de luta contra a violência após sobreviver a uma tentativa de assassinato pelo ex-marido. O projeto recebeu parecer favorável do senador Flávio Arns (PSB-PR) na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Acordo com a Colômbia sobre Dupla Tributação

Outro item da pauta é o projeto de decreto legislativo (PDL) 311/2024, que visa ratificar um acordo com a Colômbia. Este acordo tem como objetivo eliminar a dupla tributação sobre a renda e evitar a evasão e a elisão fiscais entre os dois países. O relatório favorável a este projeto foi elaborado pelo senador Chico Rodrigues (PSB-RR) na Comissão de Relações Exteriores (CRE).

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Implicações Práticas das Propostas

Se o PLP 192/2023 for aprovado, os efeitos sobre a política nacional serão profundos. A unificação do prazo de inelegibilidade traz uma maior clareza nas regras eleitorais, permitindo que candidatos saibam, com exatidão, quando poderão voltar a concorrer após uma condenação ou situação de inelegibilidade. Isso poderá incentivar mais figuras políticas a se candidatarem, gerando um ambiente mais dinâmico nas disputas eleitorais.

A legislação sobre escolas indígenas enfatiza a necessidade de um respeito mais profundo pela cultura local e pela participação da comunidade nas decisões que afetam a educação. O fortalecimento do papel da comunidade na escolha dos nomes reforça a identidade cultural e a valorização dos saberes tradicionais.

Quanto à Lei Maria da Penha, a formalização do nome de sua mentora não só homenageia sua trajetória de luta, mas também pode reforçar políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres, promovendo uma maior conscientização sobre a violência de gênero.

Por fim, o acordo com a Colômbia representa um passo importante na cooperação entre os dois países, facilitando negócios e investimentos mútuos, além de contribuir para uma maior transparência em questões fiscais.

Conclusão

A votação programada para o dia 26 de setembro representa um momento chave na formulação de políticas em várias frentes – desde a inelegibilidade até o reconhecimento cultural. As mudanças sugeridas nos projetos têm o potencial de impactar a política, a educação e a proteção dos direitos humanos no Brasil. É de suma importância que os cidadãos acompanhem essas propostas, pois elas moldam o futuro político e social do país.

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Política

Brasil adere a acordo que facilita travessia em fronteiras do Mercosul

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Senado Aprova Acordo que Facilita a Travessia nas Fronteiras do Brasil com Países Vizinhos

Na última quarta-feira, 20 de setembro, o Senado Federal brasileiro deu um passo importante para a facilitação do trânsito nas fronteiras ao aprovar o Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas. Este tratado, que favorecerá a interação entre municípios fronteiriços do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, agora aguarda promulgação.

O Que é o Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas?

O Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas foi assinado em 5 de dezembro de 2019, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O objetivo principal desse pacto é promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades que habitam as áreas de fronteira.

Principais Benefícios do Acordo

Uma das grandes inovações trazidas por este acordo é a criação do documento de trânsito vicinal fronteiriço. Este documento confere diversos direitos aos cidadãos que residem nas localidades fronteiriças. Entre as principais vantagens, destacam-se:

  • Trabalho e Educação: Os portadores do documento poderão estudar e trabalhar em ambos os lados da fronteira.
  • Facilidade de Trânsito: Acordo prevê a utilização de canais exclusivos ou prioritários nos postos de fronteira.
  • Saúde Pública: O tratado assegura o direito de acesso aos sistemas públicos de saúde das áreas fronteriças, respeitando as condições de reciprocidade e complementaridade.
  • Atendimento de Emergência: Também se torna mais fácil o trânsito de veículos de emergência, como ambulâncias e caminhões do corpo de bombeiros.

Essas medidas visam aumentar a fluidez no trânsito de pessoas e bens, um aspecto crucial para a integração regional no âmbito do Mercosul.

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A Palavra dos Legisladores

O parecer favorável ao PDL 167/2022, que trata da adesão do Brasil ao Acordo, foi apresentado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Em seu pronunciamento, Trad salientou a importância da aprovação do tratado como um passo decisivo para a integração regional:

“Estamos certos de que a fluidez do trânsito de bens e pessoas entre as comunidades fronteiriças no Mercosul constitui um dos aspectos mais relevantes e emblemáticos do processo de integração regional. A aprovação deste Acordo emerge como parte fundamental nesse processo”, afirmou o senador.

Ações Complementares

Além dos direitos garantidos aos cidadãos, o acordo também inclui iniciativas que visam melhorar a cooperação entre instituições públicas. Isso englobará áreas como:

  • Vigilância Epidemiológica: Implicações para a saúde pública e prevenção de doenças.
  • Segurança Pública: Combate a delitos transnacionais.
  • Defesa Civil: Aumento da capacidade de resposta em situações de emergência.
  • Educação e Direitos Humanos: Formação de docentes e promoção dos direitos humanos.
  • Preservação Cultural: Proteção do patrimônio cultural das comunidades.

Além disso, está previsto um plano conjunto de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial para as localidades envolvidas.

O Impacto no Desenvolvimento Regional

Essa aprovação não só facilitará a vida cotidiana de cidadãos que residem próximo às fronteiras, mas também impulsionará o desenvolvimento econômico e social nas áreas fronteiriças. O Acordo representa uma oportunidade para promover o turismo e o comércio nessas regiões, bem como fortalecer laços culturais entre os países envolvidos.

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Desafios e Oportunidades

Embora a aprovação do Acordo seja um avanço significativo, também existem desafios a serem superados. A implementação efetiva das medidas propostas exigirá um comprometimento contínuo por parte das autoridades brasileiras e dos países vizinhos.

Os governos precisarão trabalhar em conjunto para garantir que o documento de trânsito e as demais medidas sejam efetivas e bem compreendidas pela população. Um programa de conscientização pode ser fundamental para educar os cidadãos sobre os novos direitos que terão.

Considerações Finais

A adesão do Brasil ao Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas representa um avanço significativo na busca por uma integração mais efetiva entre os países do Mercosul. Com a promessa de facilitar a travessia e melhorar a qualidade de vida nas áreas de fronteira, espera-se que essa medida traga benefícios duradouros para a população.

Portanto, a responsabilidade agora recai sobre os governos e as instituições públicas para que a implementação ocorra de maneira eficaz. Estabelecer um diálogo aberto entre os cidadãos das localidades fronteiriças e suas autoridades é crucial para que as promessas desse acordo se tornem realidade.

Em suma, este tratado não apenas facilita a movimentação entre nações, mas também representa um passo em direção à criação de um futuro mais colaborativo e próspero para todos os envolvidos.

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argentina

Moraes dá 48h para Bolsonaro esclarecer pedido de asilo político

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Ministro do STF Concede Prazo para Defesa de Jair Bolsonaro sobre Documento de Asilo Político

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou um prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresente esclarecimentos a respeito de um documento que contém um pedido de asilo político. Este documento foi descoberto pela Polícia Federal (PF) durante a análise do celular de Bolsonaro.

Descoberta e Implicações do Documento

Na decisão, Moraes destacou que o relatório da PF, no qual Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foram indiciados, revela diversas tentativas do ex-presidente de burlar medidas cautelares. Essas medidas proíbem o contato com pessoas investigadas na alegada tentativa de golpe e também restringem o acesso às redes sociais.

Um dos pontos mais críticos dessa investigação é a menção ao planejamento de uma solicitação de asilo político ao atual presidente da Argentina, Javier Milei. O documento, que possui 33 páginas, não está datado e foi salvo no dispositivo desde 2024.

Allegações Comprometedoras

De acordo com o relatório, as comunicações entre Bolsonaro e outros aliados, algumas delas mesmo após a proibição de contato, revelam a intenção de burlar as restrições impostas. O ministro Moraes também mencionou trocas de mensagens que envolvem orientações para a publicação de conteúdo em plataformas digitais, o que reforça a alegação de tentativas deliberadas de contornar as medidas legais.

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A Decisão de Moraes em Detalhes

Em sua decisão, Moraes afirmou:

“Diante do exposto. Intime-se a defesa de Jair Bolsonaro para que, no prazo de 48 horas, preste esclarecimentos sobre os reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, a reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga.”

Este alerta sobre o risco de fuga é especialmente significativo, uma vez que indica a seriedade das acusações e a necessidade de prestar contas imediatamente.

O Papel da Procuradoria-Geral da República

Com o recebimento do relatório de indiciamento, Moraes encaminhou o caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Neste contexto, a responsabilidade recai sobre esse órgão para decidir se Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo serão denunciados ao STF.

Esse processo é crucial não apenas para a carreira política da família Bolsonaro, mas também para a percepção pública sobre a responsabilidade e a legalidade das ações de figuras públicas em cargos altos.

O Contexto Político Atual

Este desenvolvimento ocorre em um ambiente político já polarizado no Brasil. Desde a saída de Bolsonaro da presidência, a tensão entre seus apoiadores e opositores continua a crescer. As acusações que emergem de investigações como esta podem impactar significativamente o futuro político do ex-presidente e do partido ao qual ele está vinculado.

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Além disso, a situação do ex-presidente pode influenciar diretamente nas eleições futuras, tanto a nível nacional quanto estadual. Cada movimento nesse caso é analisado de perto, e a reação do público e da mídia será um fator determinante para a narrativa que se forma em torno de Jair Bolsonaro.

Considerações Finais

A decisão do ministro Moraes de exigir os esclarecimentos da defesa de Bolsonaro levanta questões sobre a accountability dos líderes políticos no Brasil. As medidas cautelares em vigor visam garantir que aqueles em posição de poder sejam responsabilizados por suas ações, especialmente quando há alegações de práticas ilegais.

À medida que o caso se desenrola, será essencial acompanhar a resposta da defesa de Jair Bolsonaro. A forma como essa situação será tratada pode ter ramificações significativas para a integridade das instituições democráticas brasileiras.

Conclusão: Implicações para o Futuro Político

O desdobramento deste caso é uma chamada para uma reflexão mais profunda sobre a condução política responsável e a necessidade de responsabilidade legal. Para os cidadãos brasileiros, acompanhar esse processo é fundamental para entender melhor os mecanismos de controle e fiscalização das ações de seus líderes. A transparência e a justiça neste caso podem influenciar a confiança pública nas instituições e o futuro da política no Brasil.

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