Política
Servidor do INSS denuncia desvios milionários em benefícios de aposentados e pensionistas desde 2020
Servidor do INSS revela desvios de milhões em aposentadorias desde 2020. Descubra como esses golpes impactam aposentados e pensionistas!

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Um servidor do INSS, em 2020, fez uma denúncia bombástica sobre desvios ilegais nos benefícios de aposentados e pensionistas. Ele notou um aumento anormal de membros da Conafer, em comparação com outras associações. Após receber ameaças de morte, ele procurou a Polícia Federal para relatar as irregularidades. A denúncia levou a uma investigação que continua a levantar questionamentos sobre as práticas da Conafer e seu impacto nos aposentados.
- Servidor do INSS denunciou desvios de benefícios em 2020.
- A Conafer teve um aumento anormal de filiados no mesmo ano.
- Investigação da Polícia Federal não resultou em indiciamentos até 2024.
- Conafer aumentou seus descontos de benefícios de R$ 400 mil para R$ 202 milhões em três anos.
- Polícia Federal apreendeu bens de casal suspeito de lavagem de dinheiro ligado à Conafer.
Revelações sobre o INSS: Irregularidades e Investigações
Um ex-servidor do INSS fez denúncias alarmantes que levantaram questões sobre a transparência e a ética dentro da instituição. Em 2020, ele alertou as autoridades sobre desvios ilegais em benefícios destinados a aposentados e pensionistas.
O Alerta de um Funcionário
Durante seu depoimento, o funcionário, que preferiu manter sua identidade em anonimato, contou que notou um aumento anormal no número de filiados da Conafer, uma associação que se destacava em comparação com outras organizações. Ele começou a perceber que algo estava errado e decidiu agir, mas não esperava as ameaças que se seguiram.
Ele procurou a Polícia Federal em setembro de 2020, temendo por sua segurança após receber ameaças de morte. Sua coragem em fazer a denúncia é admirável, mas ele estava colocando sua vida em risco ao expor essas irregularidades.
A Investigação da Polícia Federal
Após a denúncia, a Polícia Federal iniciou uma investigação, mas os resultados não foram os esperados. Em 2024, a investigação foi encerrada sem indiciamentos. É curioso pensar que, mesmo com tantas irregularidades sendo apontadas, a justiça não conseguiu encontrar responsáveis.
A Polícia Civil do Distrito Federal também começou suas investigações em 2020, após aposentados do INSS denunciarem os descontos irregulares ao Ministério Público. O ex-servidor foi chamado para depor em fevereiro de 2021, onde reiterou suas preocupações sobre os descontos indevidos que a Conafer estava aplicando.
O Crescimento Suspeito da Conafer
O que realmente chamou a atenção do ex-servidor foi o crescimento explosivo da Conafer. Em janeiro de 2020, eles tinham cerca de 80 mil filiados, mas em outubro do mesmo ano, esse número saltou para mais de 250 mil. Isso representa um crescimento de mais de 200% em poucos meses, e o acordo que permitia esses descontos estava suspenso. A situação parecia cada vez mais suspeita.
Em 2017, um acordo foi firmado entre a Conafer e o INSS para permitir esses descontos diretamente nos benefícios. No entanto, após a descoberta de irregularidades, esse acordo foi suspenso em setembro de 2020. Ironia do destino, em outubro, a responsabilidade pela análise desses acordos foi transferida para outra diretoria, permitindo que a Conafer voltasse a operar normalmente.
A Conafer e Seus Números Crescentes
Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) de 2024 revelou que a Conafer foi a entidade que mais aumentou o volume de descontos entre 2019 e 2024. Os números são impressionantes: de R$ 400 mil por ano em 2019, saltaram para R$ 57 milhões em 2020 e atingiram R$ 202 milhões em 2023. Isso levanta questões sobre como esses valores foram alcançados.
O Depoimento do Presidente da Conafer
Em março de 2021, o presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi chamado a depor. Ele, no entanto, se recusou a revelar quanto recebia, alegando um termo de confidencialidade. Isso levantou mais suspeitas sobre a transparência da organização.
Durante seu depoimento, Carlos Lopes afirmou que a Conafer não tinha responsabilidade pelos descontos indevidos, e que, se houvesse algum erro, a culpa seria da Dataprev, a empresa que processa os pagamentos do INSS. É fácil transferir a responsabilidade, mas isso não apaga as preocupações levantadas pelo ex-servidor.
Investigações e Ações Judiciais
A Polícia Civil encontrou indícios de que Carlos Roberto e sua esposa, Bruna Braz, estavam envolvidos em negociações de imóveis, incluindo uma fazenda avaliada em R$ 3 milhões, entre 2019 e 2020. Isso levantou questões sobre a origem dos recursos e como estavam sendo utilizados.
Em 2021, a Justiça do DF decidiu que a Polícia Federal deveria investigar o caso. No entanto, as operações para desmantelar o esquema só aconteceram em abril de 2025, resultando na queda do ministro da Previdência e do presidente do INSS. Isso nos faz pensar: quanto tempo mais essas irregularidades poderiam ter continuado sem serem descobertas?
A Reestruturação do INSS
Leonardo Rolim, que era o presidente do INSS na época, comentou que a mudança na atribuição das diretorias que analisavam os contratos foi parte de um processo de reestruturação. Ele deixou a presidência em outubro de 2021 e afirmou não saber o que aconteceu com os contratos após sua saída. Essa falta de acompanhamento pode ter permitido que a Conafer continuasse operando sem supervisão.
Ações da Polícia Federal
Em um desdobramento da investigação, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Presidente Prudente, São Paulo, contra um casal suspeito de lavar dinheiro que a Conafer teria descontado ilegalmente de aposentados e pensionistas. Cícero Santos e Ingrid Morais Santos foram identificados como envolvidos na movimentação de dinheiro da confederação, transferindo valores para contas de empresas e do próprio presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes.
Bolsonaro
Tarcísio elogia Bolsonaro e pede “fora, PT” em manifestação

Na recente manifestação política realizada em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “o maior líder político da história” do Brasil. O evento, que ocorreu no dia 29, reuniu uma multidão de apoiadores e teve como tema principal a insatisfação com o atual governo e a chamada para a volta de Bolsonaro ao cenário político.
Críticas ao governo atual
Durante seu discurso, Tarcísio de Freitas destacou diversos pontos negativos sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citando especificamente a corrupção, o aumento da carga tributária e a alta nos juros. O governador enfatizou que essas questões impactam diretamente a vida dos pequenos empresários e produtores rurais, que estão enfrentando dificuldades econômicas.
Declarações contundentes
“O Brasil não aguenta mais a corrupção. O Brasil não aguenta mais o governo gastador. Quem paga essa conta do juro alto são vocês, é o pequeno empresário, o pequeno produtor”, afirmou Tarcísio, ressaltando a necessidade de mudanças significativas na política nacional. Ele acrescentou que o país enfrenta uma crise de identidade e que é urgente a necessidade de se livrar do atual governo.
Esse tipo de declaração não é isolada; muitos analistas políticos têm percebido um crescente sentimento de frustração entre setores da população que apoiaram a candidatura de Lula nas últimas eleições. A afirmação de que “o Brasil não merece esses caras” reflete um descontentamento que vai além das fronteiras partidárias.
Apelo à esperança
Além das críticas, Tarcísio também lançou um apelo à esperança e à busca pela prosperidade. Com um tom otimista, ele declarou que “vamos nos reencontrar com a esperança, com a prosperidade, com o nosso caminho, com a nossa vocação, que é ser grande.” Ele posicionou essa visão de futuro como uma resposta ao que chamou de destruição promovida pelo governo Lula, referindo-se ao impacto negativo em instituições como os Correios, além dos aumentos tributários e de preços.
O legado de Bolsonaro
Tarcísio não se limitou apenas a criticar o governo atual, mas também defendeu Bolsonaro, afirmando que embora o ex-presidente esteja inelegível até 2030, sua influência e apoio ainda permanecem fortes entre seus seguidores. “Esse grupo está unido e os corações estão amarrados”, disse o governador, sinalizando que o carinho e a devoção dos eleitores por Bolsonaro provavelmente não serão facilmente desfeitos.
A afirmação de que “a missão do capitão não acabou” sugere que muitos ainda veem Bolsonaro como uma figura central na política brasileira, contribuindo para a narrativa de que ele pode retornar ao cenário político em um futuro não muito distante.
A agenda política para 2026
A fala de Tarcísio vem em um contexto mais amplo de preparação para as eleições de 2026. Com Bolsonaro inelegível, o governador paulista tem se posicionado como um potencial substituto para o ex-presidente. O apelo à volta de Bolsonaro e a busca pela unidade entre os apoiadores também podem ser vistas como tentativas de consolidar uma base sólida para as próximas eleições.
Manifestação em São Paulo
A manifestação em São Paulo, marcada pela presença significativa de apoiadores, ex-ministros e governadores aliados, como Romeu Zema (Novo-MG) e Jorginho Mello (PL-SC), demonstra que a base de apoio de Bolsonaro e suas ideias ainda permanece ativa e mobilizada. Este evento foi a segunda grande manifestação em apoio ao ex-presidente na cidade em 2023, precedida por uma reunião em abril que contou com aproximadamente 44.900 participantes.
O clima de união entre os membros do partido e aliados políticos parece estar se intensificando, criando uma atmosfera propícia para o fortalecimento de alianças que podem se traduzir em resultados eleitorais positivos no futuro.
Conclusão: O futuro político do Brasil
As declarações de Tarcísio de Freitas evidenciam um cenário político polarizado, onde antigos aliados de Bolsonaro buscam não apenas distanciar-se do governo atual, mas também preparar o terreno para um possível retorno do ex-presidente ao poder. À medida que novas eleições se aproximam, o destino político de figuras como Tarcísio e Bolsonaro será crucial para o futuro do Brasil.
É evidente que, por trás das palavras de apoio e da crítica ao governo atual, há uma estratégia política sendo traçada, que pode moldar o panorama no país nos próximos anos. Os eleitores, por sua vez, devem estar atentos ao desenrolar dos acontecimentos e às propostas daqueles que buscam representá-los, avaliando não somente as promessas, mas também os resultados reais que cada candidato pode trazer para a sociedade.
Delação
Moraes nega pedido de Bolsonaro para anular delação de Mauro Cid

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante nesta terça-feira, 17 de outubro. Ele negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que buscava anular o acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente. A decisão é uma continuidade das investigações em curso sobre a suposta conspiração golpista.
Contexto do Pedido
O pedido para anular a delação foi protocolado na advocacia do ex-presidente no dia anterior, 16 de outubro, após a revista Veja divulgar uma matéria acusando Mauro Cid de ter mentido em seu depoimento ao STF. Cid, que é um dos réus no caso, prestou esclarecimentos na semana passada sobre sua participação na trama investigada.
Em sua decisão, Moraes considerou que o momento atual do processo não é apropriado para revisões desse tipo. Segundo o ministro, o pedido já havia sido indeferido em outras ocasiões, configurando-se como um pedido protelatório, o que não seria aceito pela Corte.
“Dessa maneira, o atual momento processual é absolutamente inadequado para pedidos protelatórios, caracterizados por repetição de pedidos indeferidos anteriormente,” declarou Moraes em sua decisão.
As Acusações Contra Mauro Cid
A defesa de Jair Bolsonaro alega que Mauro Cid violou as cláusulas de sigilo do acordo de delação premiada que foi assinado com a Polícia Federal (PF). Os advogados do ex-presidente levantaram a suspeita de que Cid teria utilizado um perfil no Instagram para compartilhar informações confidenciais sobre seus depoimentos.
Durante a audiência no STF, Cid foi questionado pela defesa de Bolsonaro se conhecia os perfis @gabrielar702 e Gabriela R, que seriam relacionados à sua esposa, Gabriela Cid. Ele respondeu que não tinha certeza sobre a identidade dos perfis e negou ter usado redes sociais para se comunicar com outros investigados.
Implicações do Não Cumprimento do Acordo
É importante destacar que o descumprimento das cláusulas de sigilo pode resultar em penalidades severas para Mauro Cid. Entre essas penalidades, a possibilidade de revogação dos benefícios concedidos em sua delação, como a chance de responder ao processo em liberdade, é uma das mais significativas. Essas consequências têm um grande peso no andamento do caso e nas estratégias legais de Cid.
Reação da Defesa de Mauro Cid
Após a publicação da reportagem de Veja, os advogados de Mauro Cid saíram em defesa do militar, contestando as alegações de falsidade. Em um comunicado à imprensa, eles consideraram a matéria da revista como “mentirosa” e solicitaram uma investigação sobre a titularidade dos perfis discutidos.
“Esse perfil não é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação,” afirmaram os advogados de Cid.
Essa defesa aponta para uma tentativa de esclarecer possíveis mal-entendidos e reafirmar a integridade de Cid frente às acusações feitas pela defesa de Bolsonaro.
O Avanço do Caso no STF
Enquanto o caso avança nas instâncias do STF, é crucial compreender as repercussões que a decisão de Moraes terá. A Corte tem se posicionado firmemente contra tentativas de atrasar os processos judiciais, alimentando a expectativa de que o julgamento das ações ligadas à tentativa de golpe continue em um ritmo acelerado.
Além disso, a negativa de Moraes em revisar a delação de Cid mantém as linhas de investigação vigentes, que estão sob o olhar atento da sociedade e da mídia. A pressão por respostas cada vez mais claras e rápidas aumenta, dado o envolvimento de figuras proeminentes da política nacional e os desdobramentos das eleições.
Consequências para Jair Bolsonaro
A situação de Jair Bolsonaro também se complica à medida que novas informações e depoimentos surgem. As tentativas de anulação da delação de Cid refletem uma estratégia defensiva da ex-administração, buscando mitigação de danos legais e reputacionais. Com a continuidade das investigações, as ramificações podem afetar ainda mais o ex-presidente e seu círculo, dada a natureza das alegações e a seriedade do contexto político atual.
A Visibilidade da Questão
É crucial que a sociedade avalie as ações e decisões tomadas pelas autoridades judiciais nesse contexto. A transparência e a rigidez na aplicação da lei são fundamentais para garantir que a justiça prevaleça e que todos os envolvidos nas investigações sejam tratados de forma equitativa e justa.
Conclusão: O Futuro do Processo
A decisão do STF em não acatar o pedido de anulação do acordo de delação de Mauro Cid é um marco importante no avanço das investigações sobre a trama golpista. Com essa negativa, o ministro Alexandre de Moraes reafirma a necessidade de um progresso contínuo nas investigações, sem a interposição de medidas que possam atrasar o julgamento.
A situação continua a evoluir, e a ação efetiva das autoridades será crucial para que a verdade prevaleça. Portanto, é essencial que todos os cidadãos acompanhem de perto os desdobramentos desse caso, pois as implicações para o futuro político do Brasil são profundas e multidimensionais.
Bolsonaro
Itália debate permanência de Carla Zambelli após fuga do Brasil

O que Está Acontecendo com Carla Zambelli?
Nesta sexta-feira (13), o Parlamento da Itália se debruçou sobre a situação da deputada brasileira Carla Zambelli (PL-SP), que se tornou alvo de discussões acaloradas após sua chegada ao país. Em meio a um cenário político delicado, o governo italiano enfrenta questionamentos sobre a permanência da deputada no território italiano, após ela ter fugido do Brasil para escapar de uma pena de dez anos de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A Chegada da Deputada ao País
Zambelli desembarcou no aeroporto Fiumicino, em Roma, no dia 5 de outubro, em um voo originado dos Estados Unidos. Ao controlar seu passaporte, a deputada utilizou seu documento italiano, uma vez que possui dupla cidadania. Desde então, seu paradeiro tem sido um mistério, gerando a inquietação não apenas nas esferas políticas, mas também na sociedade civil.
Questionamentos Diretos ao Governo Italiano
O deputado Angelo Bonelli, do partido Verde e de Esquerda, foi uma das vozes mais ativas na Câmara, questionando o governo sobre como Zambelli pôde entrar no país sem ser detida e qual a postura dos ministérios de Relações Exteriores, do Interior e da Justiça em relação ao pedido de extradição solicitado pelo Brasil.
Respostas da Subsecretária do Interior
A subsecretária do Interior, Wanda Ferro, respondeu a essas indagações, esclarecendo que Zambelli desembarcou às 11h40 no horário local e que seu nome não constava em quaisquer bancos de dados de força policial, tanto italianos quanto internacionais. A razão para isso é que o pedido de prisão para fins de extradição, emitido pela Interpol a pedido do Brasil, foi publicado apenas às 16h24, cinco horas após a entrada da deputada no território italiano.
“Esse intervalo de tempo impediu que a polícia italiana agisse imediatamente. Naquele momento, Zambelli não tinha antecedentes no país”, declarou Ferro durante a sessão.
O Pedido de Extradição e Contatos com o Brasil
As investigações em curso ainda não conseguiram localizar Zambelli, conforme afirmou a vice-ministra durante o debate. Ela ressaltou que as autoridades policiais italianas estão em contato com suas contrapartes brasileiras. O pedido oficial de extradição, entregue nesta quinta-feira (12) pela Embaixada do Brasil em Roma, permanece sem um comentário detalhado por parte do governo italiano até o momento.
Outro Foco de Atenção: Cidadania de Bolsonaro e seus Filhos
Além dos questionamentos sobre Zambelli, Bonelli também levantou questões sobre a cidadania italiana de Jair Bolsonaro e seus filhos. Em resposta, Ferro, citando informações do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que “não foi recebido nenhum pedido de reconhecimento de cidadania italiana” do ex-presidente.
Entretanto, os filhos de Bolsonaro, Flávio, Eduardo e Carlos, já conseguiram a cidadania italiana, com Flávio e Eduardo recebendo o passaporte italiano em 2023, e Carlos, no ano anterior.
Críticas e Ameaças Políticas
Durante o debate, Bonelli não hesitou em criticar a resposta do governo, acusando-o de proteger Zambelli. Ele afirmou que “o governo e o Ministério do Interior tinham conhecimento da chegada da foragida e não tomaram medidas de monitoramento”. Essa declaração realça a tensão política entre os partidos de direita, como a Liga, de Matteo Salvini, e os laços políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Seria a Itália um Refúgio para Foragidos?
Bonelli expressou sua preocupação com a possibilidade de a Itália se tornar um “paraíso” para fugitivos e golpistas. Ele enfatizou: “A Itália não pode se tornar um abrigo para criminosos e foragidos de justiça”. Essa afirmação lança um alerta sobre a responsabilidade política e diplomática que o governo italiano enfrenta em relação ao caso de Zambelli.
O Contexto Internacional
A situação de Carla Zambelli não é apenas uma questão interna do Brasil, mas está inserida em um contexto político mais amplo, que envolve questões de cidadania, direitos humanos e a relação entre Brasil e Itália. O caso exemplifica como a política internacional pode influenciar decisões e estratégias de governos, levando à mobilização de interesses de diversas partes.
O Papel das Redes Sociais e da Mídia
Redes sociais e meios de comunicação têm desempenhado um papel fundamental na divulgação e discussão deste caso. A pressão pública pode influenciar não apenas a comunicação do governo, mas também suas decisões em relação à extraditação e ao acompanhamento de foragidos internacionais.
A Resposta do Governo Italiano e as Implicações Futura
A falta de uma resposta clara e contundente do governo italiano até o momento pode ter implicações significativas para as relações bilaterais entre Brasil e Itália. O governo brasileiro espera que a extradição de Zambelli seja considerada, e a forma como o governo italiano lida com este caso será observada atentamente tanto pelos cidadãos italianos quanto pelos brasileiros.
Conclusão: O Que Esperar?
Em resumo, a situação de Carla Zambelli no território italiano continua a gerar debates significativos. Resta saber como as autoridades italianas irão proceder em relação ao pedido de extradição e qual será o impacto desse caso nas relações entre o Brasil e a Itália. A comunidade internacional e os cidadãos de ambos os países aguardam ansiosos por um desfecho.
As implicações práticas deste caso vão muito além de uma simples extraditação, afetando a dinâmica política local e internacional e trazendo à tona questões sobre justiça, cidadania e responsabilidade governamental. A pressão pública e a voz dos cidadãos serão cruciais para moldar o futuro desse caso e suas repercussões políticas.
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