Distrito Federal
Escolas de Governo de SP e DF trocam experiências em visita técnica

Intercâmbio de ideias e inovação no setor público
Na tarde desta quinta-feira (22), representantes da Escola de Governo do Estado de São Paulo (Egesp) estiveram em Brasília para realizar uma visita técnica à Escola de Governo do Distrito Federal (Egov-DF). A iniciativa teve como principal objetivo a troca de experiências, análise de boas práticas e avaliação de modelos de capacitação aplicados na gestão pública da capital do país.
A diretora da Egov-DF, Juliana Tolentino, foi quem recebeu o coordenador da Egesp, Bruno Noroes de Magalhães, e a chefe de Capacitação Intersetorial da instituição paulista, Cláudia Antico, para apresentar as instalações, estrutura de ensino e projetos de qualificação em andamento.
Cooperação institucional como ferramenta de transformação
Durante o encontro, Juliana Tolentino enfatizou o valor dessas visitas técnicas como mecanismo de fortalecimento da gestão pública por meio do compartilhamento de soluções e boas práticas.
“Essas visitas são muito importantes porque nos permitem compartilhar ideias, inovar e aprender com as experiências de outras instituições. Muitas vezes, projetos que imaginamos aqui já estão sendo aplicados com sucesso em outros lugares — e isso nos inspira e encurta caminhos. Além disso, é uma oportunidade de pensar em soluções conjuntas para os desafios do serviço público”, disse a diretora da Egov-DF.
Ela ainda lembrou que, em 2023, também esteve na Escola de Governo de São Paulo, em movimento semelhante.
Egov-DF: excelência em formação e capacitação
Os representantes da Egesp puderam conhecer de perto a infraestrutura robusta da Escola de Governo do DF, que inclui salas de aula bem equipadas, corpo docente qualificado e uma metodologia de ensino inovadora. Atualmente, a Egov-DF oferece dezenas de cursos voltados ao desenvolvimento técnico e comportamental dos servidores públicos do GDF.
Até esta quinta-feira (22), já haviam sido capacitados 7.666 servidores, por meio de 253 cursos e eventos promovidos pela instituição. Os temas incluem desde gestão pública, tecnologia da informação, atendimento ao cidadão, até inovação, liderança e sustentabilidade na administração pública.
Lições levadas para São Paulo
O coordenador da Escola de Governo de São Paulo, Bruno Noroes de Magalhães, destacou aspectos estruturais e metodológicos que chamaram a atenção da equipe paulista:
“Me chamou a atenção a estrutura das salas, que é bem robusta, e também a alta adesão aos cursos presenciais aqui. Em São Paulo, a evasão nos cursos on-line é muito alta. A gente percebe que, no presencial, esse índice é bem menor.”
Para ele, a vivência presencial promove maior engajamento, troca de experiências e fixação do conteúdo entre os servidores, o que pode representar um diferencial no desempenho das equipes.
A chefe de Capacitação Intersetorial da Egesp, Cláudia Antico, também elogiou a metodologia aplicada na construção dos cursos oferecidos pela Egov-DF:
“Provavelmente vamos levar várias ideias daqui. Uma delas é a metodologia usada na criação e apresentação dos cursos — com temas bem definidos e direcionamento claro sobre o público-alvo de cada capacitação.”
Ela reforçou que alinhar os cursos às reais necessidades dos servidores contribui diretamente para a efetividade do serviço público, otimizando o uso de recursos e o tempo de formação.
Formação continuada como motor da boa gestão
Ambas as escolas concordam que a capacitação contínua dos servidores públicos é uma das principais ferramentas para garantir transparência, eficiência e qualidade nos serviços oferecidos à população.
A proposta das Escolas de Governo é formar profissionais preparados para lidar com os desafios complexos da administração pública, promovendo uma cultura de aprendizado constante e inovação no setor público.
A visita técnica entre Egov-DF e Egesp representa um exemplo de cooperação entre estados e regiões, fundamental para o fortalecimento das políticas públicas e da governança no Brasil.
Expectativas para futuras parcerias
Com o sucesso do encontro, as duas instituições já avaliam a possibilidade de firmar parcerias formais para o desenvolvimento conjunto de programas de capacitação, seminários, workshops e intercâmbios de professores e alunos.
Essa articulação institucional tem potencial para beneficiar milhares de servidores públicos, além de ampliar o alcance de boas práticas administrativas.
Conclusão
A visita dos representantes da Escola de Governo do Estado de São Paulo à Egov-DF demonstra que a cooperação entre instituições públicas é um poderoso instrumento de transformação.
A troca de experiências promove a melhoria contínua do serviço público, fortalece a cultura de aprendizado e inspira a inovação na gestão.
Por meio de encontros como este, escolas de governo de todo o Brasil têm a oportunidade de construir uma administração pública mais eficiente, humana e voltada ao bem comum.
Brasília
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Dia do Desafio
Sesc celebra 30 anos do Dia do Desafio com atividades para todos

Celebração dos 30 Anos do Dia do Desafio: Atividades e Compromissos para um Mundo Mais Ativo
Nesta quarta-feira, 28 de setembro, o Brasil comemora os 30 anos do Dia do Desafio, uma iniciativa global que visa promover a atividade física e o bem-estar. As unidades do Sesc na capital paulista, na região metropolitana, interior e litoral de São Paulo, uniram-se a instituições parceiras para oferecer uma variedade de atividades para todas as idades, destacando a importância do movimento como um direito acessível a todos.
O Que é o Dia do Desafio?
O Dia do Desafio é uma campanha que reúne mais de 3.500 organizações em aproximadamente 14 países, incentivando a população a incluir atividades físicas em sua rotina diária. Este ano, o movimento enfatiza a praticidade de se movimentar em qualquer lugar, a qualquer momento, reforçando a ideia de que a atividade física deve ser uma parte integral da vida de todos.
Propósitos da Edição de 2025
A celebração de 2023 não é apenas uma festividade, mas está alinhada aos princípios do Plano de Ação Global sobre Atividade Física (GAPPA) 2018-2030, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O plano se baseia em quatro pilares fundamentais: sociedades, ambientes, sistemas e pessoas mais ativas. Como parte dessa iniciativa, o Sesc São Paulo lançou a Carta de Compromisso “5% mais ativos”, convidando os municípios a aumentar em 5% o número de pessoas ativas nas suas comunidades nos próximos quatro anos. Essa ação não apenas promove saúde e bem-estar, mas também visa integrar aqueles que têm menos acesso a oportunidades de atividade física.
Mensagens de Apoio
Luiz Galina, diretor regional do Sesc São Paulo, expressou a importância da campanha: “Que neste ciclo possamos avançar no propósito de ter mais pessoas ativas para um mundo mais saudável.” Ele ressaltou a necessidade de criar ambientes que valorizem o direito do acesso e os benefícios proporcionados pela prática de atividades físicas.
Envolvimento da Comunidade e Parcerias
Carol Seixas, gerente de Desenvolvimento Físico-Esportivo do Sesc São Paulo e coordenadora do Dia do Desafio para o Continente Americano, comentou sobre a ampla colaboração entre diferentes setores. “O Dia do Desafio não apenas motiva a prática individual, mas também propõe um esforço conjunto para formar uma rede de governança e liderança”, afirmou. O objetivo é implementar ações sustentáveis e eficazes que lhe confiram relevância a longo prazo.
Benefícios da Atividade Física
A campanha visa conscientizar o público, desde indivíduos até gestores públicos, sobre os benefícios inegáveis da atividade física. O Sesc propõe programas que priorizam a inclusão de pessoas menos ativas e fortalecem parcerias que promovem ações acessíveis e duradouras.
Programação e Atividades do Sesc
Para o Dia do Desafio, a programação do Sesc inclui uma série de encontros com atletas renomados do cenário esportivo brasileiro. Esses profissionais participarão de vivências e demonstrações, compartilhando suas trajetórias e inspirando o público a se engajar nas atividades propostas. As atividades ocorrerão tanto nas unidades do Sesc quanto em espaços públicos ou locais geridos por instituições parceiras.
Resultados da Edição de 2024
A edição anterior do Dia do Desafio, realizada em 2024, teve um impacto significativo. O evento contou com a participação de 20 estados, 894 cidades e 1007 instituições, totalizando 115.083 atividades que atenderam a 4.836.921 pessoas no Brasil. Internacionalmente, 12 países e 59 instituições se mobilizaram, resultando em 12.934 atividades que beneficiaram 923.244 pessoas.
Como Participar do Dia do Desafio
Para participar das atividades oferecidas neste ano, os interessados podem consultar os sites oficiais do Sesc e do Dia do Desafio. Essas plataformas trazem informações detalhadas sobre as diferentes atividades que ocorrerão nas várias localidades.
- Acesse: www.sescsp.org.br/diadodesafio
- E também: www.diadodesafio.org.br
Conclusão: Um Compromisso Coletivo com a Atividade Física
A celebração dos 30 anos do Dia do Desafio representa mais do que uma data no calendário; trata-se de um compromisso coletivo com o bem-estar e a saúde da população. Com ações planejadas para aumentar a prática de atividades físicas em todos os níveis, o Sesc e seus parceiros buscam garantir que o movimento seja visto como um direito humano.
É fundamental que cada um de nós reconheça a importância da atividade física e se comprometa a incorporá-la em nosso dia a dia. Ao fazê-lo, não apenas melhoramos nossa saúde individual, mas também contribuímos para a construção de comunidades mais saudáveis e ativas. Portanto, aproveite o Dia do Desafio para se mover, se envolver e inspirar outros a fazer o mesmo.
Brasil
Brasília se destaca como uma das capitais com melhor qualidade de vida

Brasília se Destaca no Índice de Progresso Social de 2025
O Índice de Progresso Social (IPS) de 2025 publicou recentemente resultados que destacam Brasília como uma das capitais brasileiras com a melhor qualidade de vida. Com uma nota de 69,04, a capital federal posiciona-se entre as cinco cidades de maior desempenho no ranking nacional, superando a média nacional de 61,96. Este resultado reforça a imagem do Distrito Federal como um dos principais estados brasileiros em bem-estar social, juntamente com São Paulo e Santa Catarina.
O Que é o Índice de Progresso Social?
Metodologia e Dimensões do IPS
O IPS avalia 5.570 municípios brasileiros com base em 57 indicadores sociais e ambientais, organizados em três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Esses critérios abrangem uma variedade de aspectos que vão desde o acesso à saúde até a qualidade da educação e do saneamento.
Comparativo entre as Capitais
Brasília, conhecida por sua infraestrutura urbana planejada, destaca-se ao lado de outras capitais que também obtiveram boas classificações. Curitiba lidera a lista com 69,89 pontos, seguida de Campo Grande (69,63), São Paulo (68,88) e Belo Horizonte (68,22). Esta elite de capitais destaca um padrão de qualidade de vida que serve como referência para outras cidades do Brasil.
Impactos Socioculturais em Brasília
Serviços e Políticas Públicas
Os organizadores do índice atribuem os altos resultados de Brasília à concentração de serviços essenciais, como saúde, educação, saneamento e segurança. Isso sugere que a infraestrutura, aliada a políticas públicas eficazes e ao acesso a direitos básicos, é fundamental para melhorar a qualidade de vida da população.
Desafios Persistentes
No entanto, não se pode ignorar que certas questões ainda afetam o progresso social. A dimensão que apresenta o menor desempenho no Brasil, com apenas 46,07 pontos, é a das “oportunidades”. Esta categoria inclui aspectos como acesso à educação superior, inclusão social e respeito às liberdades individuais, mostrando que ainda há muito a ser feito.
Segurança Pública: Um Fator Crítico
O pesquisador Beto Veríssimo, uma das autoridades por trás do IPS, enfatiza que a insegurança pública representa um dos elementos com maior impacto negativo no índice. Apesar das melhorias no acesso à energia elétrica e moradia em áreas remotas, a violência continua a ser um obstáculo sério para o avanço social em diferentes regiões do Brasil.
A Necessidade de Políticas Integradas
Veríssimo observa que, embora possa haver avanços em algumas áreas, a violência e a insegurança continuam a desviar recursos e esforços que poderiam ser direcionados a iniciativas sociais mais amplas. Portanto, uma abordagem coesa nas políticas públicas é essencial para consolidar esse progresso.
A Influência da Metodologia do IPS
Trabalhando com Dados Confiáveis
O IPS Brasil é uma iniciativa atingida por meio de uma coalizão de várias instituições respeitáveis, incluindo Imazon, Fundação Avina, Amazônia 2030 e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia. A metodologia utilizada combina bases de dados consolidadas, como DataSUS, CadÚnico e Anatel, além de novas fontes de informação provenientes de projetos inovadores, como o MapBiomas.
Inclusão de Novos Indicadores
Neste ano, cinco novos indicadores foram incorporados, refletindo uma abordagem mais abrangente na avaliação do progresso social. Entre esses, destacam-se o consumo de ultraprocessados, resposta ao benefício previdenciário, resposta a processos familiares, índice de vulnerabilidade das famílias e o número de famílias em situação de rua. Esses indicadores oferecem uma dimensão mais rica para compreender as complexidades sociais enfrentadas pelas comunidades.
A Importância do IPS para a Política Pública
Compreendendo Desigualdades
Na opinião de Melissa Wilm, coordenadora do IPS Brasil, o índice serve como um instrumento essencial para identificar desigualdades que não podem ser explicadas apenas por indicadores econômicos. De acordo com ela, cidades que apresentam Produto Interno Bruto (PIB) semelhante podem ter níveis de progresso social muito distintos. Isso sublinha a necessidade de políticas públicas integradas e territorializadas.
A Necessidade de Uma Abordagem Holística
Ao analisar as nuances do IPS, fica claro que o progresso vai muito além das simples métricas econômicas. O bem-estar social exige uma abordagem holística que considere fatores como a inclusão social, a qualidade da educação e o compromisso com os direitos humanos. Esse entendimento é crucial para um desenvolvimento sustentável nas cidades brasileiras.
Conclusão
O Índice de Progresso Social de 2025 não apenas coloca Brasília em um lugar de destaque, mas também serve como uma chamada à ação para todos os gestores públicos do Brasil. As informações obtidas através deste índice destacam a importância de políticas públicas que estejam em sintonia com as necessidades reais da população.
Assim, é imperativo que os responsáveis pela administração pública em diferentes níveis reconsiderem suas abordagens, priorizando a segurança, a educação e a inclusão social para garantir que o progresso social não seja apenas uma estatística, mas uma realidade palpável para todos os cidadãos. Com uma análise crítica dos dados do IPS, as cidades podem mapear suas fraquezas e forças, criando um ambiente onde todos possam prosperar.
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