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Política

Regulamentação da psicoterapia gera polêmica entre especialistas

Audiência Pública Debate a Regulamentação da Psicoterapia no Brasil

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Audiência Pública Debate a Regulamentação da Psicoterapia no Brasil

Na última terça-feira (5), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoveu uma audiência pública que reuniu especialistas sobre a regulamentação da psicoterapia no Brasil. Durante o evento, foram abordadas questões cruciais sobre a formação de psicoterapeutas e a necessidade de uma regulamentação que proteja a população de práticas terapêuticas inadequadas.

A Necessidade de Formação Sólida para Psicoterapeutas

Participantes da audiência enfatizaram a importância de uma formação ética e robusta para os profissionais da psicoterapia. Segundo pesquisa realizada pela CDH, a falta de regulamentação atual permite que indivíduos sem a devida formação atuem como psicoterapeutas, expondo a população a riscos à saúde mental.

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), responsável pelo requerimento da audiência, destacou que muitos profissionais oferecem serviços de psicoterapia sem o necessário treinamento técnico. Ela expressou preocupação sobre a supervisão ética dos serviços, enfatizando que qualquer restrição ao exercício da profissão deve ser fundamentada na proteção da sociedade.

Propostas de Regulamentação em Discussão

Durante a audiência, foram analisadas duas sugestões legislativas: a SUG 1/2024 e a SUG 40/2019. A primeira propõe que apenas psicólogos e médicos psiquiatras possam praticar a psicoterapia, enquanto a segunda defende que somente psicólogos registrados no Conselho Regional de Psicologia (CRP) estejam autorizados a atuar na área.

Opiniões Conflitantes

As propostas suscitaram debates acalorados. Ícaro de Almeira Vieira, da Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidências (ABPBE), defendeu a SUG 1/2024, argumentando que a regulamentação é essencial para evitar que a população seja enganada por “charlatães”. Ele lembrou que a psicoterapia vai além de um simples bate-papo, sendo uma prática que requer formação adequada e supervisão.

Por outro lado, representantes dos psicanalistas criticaram essas propostas, sugerindo que elas excluem uma parte fundamental do campo terapêutico. Leandro Bonvino, do Instituto Brasileiro de Psicanálise Matema, afirmou que a regulamentação deve incluir também os psicanalistas, a fim de evitar a exclusão de profissionais qualificados.

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Dados Necessários para a Tomada de Decisões

Paulo Mayall Guilayn, do Ministério da Saúde, enfatizou a importância de fundamentar decisões em dados concretos. Ele mencionou que a psicoterapia é praticada apenas por psicólogos e psiquiatras em centros oficiais, mas o ministério precisa de evidências claro para apoiar qualquer proposta legislativa.

A Demanda por Profissionais de Saúde Mental

O coordenador-geral de residências em saúde do Ministério da Educação, Paulo Roberto Alves de Pinho, destacou a crescente demanda por profissionais de saúde mental, especialmente em áreas não atendidas. Ele ressaltou a necessidade de garantir formação de qualidade, tanto para psicólogos quanto para médicos.

Iraní Tomiatto de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (Abep), também se manifestou pela regulamentação da psicoterapia, advertindo sobre o risco de “soluções mágicas” propostas por profissionais não qualificados. A complexidade e a sensibilidade da terapia exigem um alto nível de conhecimento.

Críticas a “Cursos de Fim de Semana”

Outro ponto crítico levantado durante a audiência foram os chamados “cursos de fim de semana” que proliferam no mercado, oferecendo formações rápidas e superficiais. Maycoln Teodoro, presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia, condenou essa prática, alertando que profissionais sem formação apropriada podem agravar o estado emocional dos pacientes.

Christian Ribeiro Cerezetti, presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia (Abrap), reforçou a ideia de que a psicoterapia deve ser uma prática exclusiva de psicólogos e psiquiatras, dado o aumento do sofrimento psíquico na população.

A Questão da Inclusão dos Psicanalistas

Por outro lado, a proposta de exclusão dos psicanalistas levantou controvérsias. Regina Braghittoni, do Instituto Matema, argumentou que excluir esses profissionais seria uma tentativa de “reinventar a roda”. Para ela, é importante estabelecer um órgão regulamentador para a psicanálise, garantindo que profissionais com formação sólida possam oferecer tratamento.

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Fábio Lopes, da Federação Brasileira de Psicanálise, também expressou preocupação sobre a limitação das sugestões em discussão, afirmando que a qualidade da formação deve ser o foco principal, e não a exclusão de abordagens tradicionais como a psicanálise.

Divergências na Abordagem

As opiniões variaram bastante durante a audiência. Enquanto alguns defendiam a necessidade de uma formação ampla que inclui conhecimentos em diversas áreas, outros acreditavam que a especialização em psicanálise era essencial. Vitor Douglas de Andrade, da ABPBE, argumentou que é mais eficaz ter terapeutas com formação diversificada do que restringir o campo a especializações.

Uma Questão de Regulamentação e Proteção

A audiência pública deixou claro que a regulamentação da psicoterapia no Brasil é um assunto complexo e multifacetado. Há um consenso sobre a necessidade de formação ética e rigorosa, mas as divergências sobre quem deve praticar a psicoterapia e quais abordagens devem ser incluídas continuam a dividir opiniões.

Implicações Práticas para a Sociedade

É evidente que a sociedade está clamando por uma regulamentação que proteja a população de práticas inadequadas e que garanta que os profissionais atuantes na área da saúde mental tenham a formação e a supervisão necessárias. As propostas em discussão são um passo importante, mas a inclusão de diferentes abordagens e a consideração dos dados apresentados na audiência serão cruciais para a construção de um sistema de psicoterapia que beneficie a todos.

Concluindo, a regulamentação da psicoterapia no Brasil não é apenas uma questão de interesse profissional, mas uma necessidade premente de proteção pública que requer um debate amplo e informado. A qualidade da formação dos terapeutas deve ser levada em conta, garantindo que todos tenham acesso a cuidados adequados e eficazes na área da saúde mental.

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Política

Senado vota indicações de autoridades e procurador-geral nesta quarta

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Votação no Senado: Indicações de Novas Autoridades em Pauta

Na próxima quarta-feira, 12 de outubro, o Plenário do Senado Federal se reunirá às 14h para discutir a votação de importantes indicações de autoridades. Entre os principais nomes está a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. Antes da votação no Plenário, os indicados passarão por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pela manhã.

Recondução de Paulo Gonet

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um novo mandato de dois anos. Através da proposta de MSF 60/2025, Gonet poderá permanecer à frente da Procuradoria-Geral da República até 2027, caso sua indicação receba a aprovação tanto da CCJ quanto do Plenário do Senado. O senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, atuará como relator da indicação.

Importância do Cargo

A Procuradoria-Geral da República desempenha um papel crucial na defesa dos interesses da sociedade e na fiscalização dos atos do poder público. O trabalho do procurador-geral é vital para assegurar a justiça e a legalidade no país, especialmente em tempos de grandes mudanças políticas e sociais. Gonet, com sua experiência, pretende continuar o trabalho em temas sensíveis e atuais que envolvem a administração pública.

Outras Indicações em Votação

Além da recondução de Gonet, o Plenário do Senado também votará outras indicações significativas. Serão analisadas duas indicações para o Superior Tribunal Militar (STM), três para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e três para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Composição do STM

Os generais de Exército Anísio David de Oliveira Junior e Flávio Marcus Lancia Barbosa foram indicados para compor o STM. A análise das indicações ocorre sob a relatoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) para Oliveira e do senador Jaques Wagner (PT-BA) para Barbosa. O STM é fundamental para garantir a aplicação da Justiça Militar no Brasil, sendo responsável por julgar casos que envolvem membros das Forças Armadas.

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Indicações para o CNMP

No que diz respeito ao CNMP, estão na lista de votação Gustavo Afonso Sabóia Vieira, em uma vaga reservada ao Senado, com relatório do senador Marcos Rogério; Thiago Roberto Morais Diaz, em uma vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com relatoria de Weverton Rocha (PDT-MA); e Edvaldo Nilo de Almeida, indicado na vaga da Câmara dos Deputados, com parecer do senador Angelo Coronel (PSD-BA).

O CNMP é responsável por supervisionar a atuação do Ministério Público, promovendo a ética e a accountability entre seus membros. A escolha dos novos conselheiros é um passo importante para garantir a continuidade do trabalho deste órgão.

Novos Conselheiros para o CNJ

Por último, as indicações para o CNJ incluem Jaceguara Dantas da Silva e Fabio Francisco Esteves, ambos indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e com relatoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS). A terceira indicação é Daiane Nogueira de Lira, proposta na vaga destinada à Câmara dos Deputados, sob relatoria do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

O CNJ tem a missão de garantir a transparência e a eficiência do sistema judiciário brasileiro, contribuindo para a modernização e a melhoria dos serviços prestados à sociedade.

O Processo de Sabatina

As sabatinas na CCJ são momentos de ouvir as opiniões e as visões dos indicados sobre questões relevantes do cenário nacional. Essa etapa é fundamental para que os senadores possam avaliar a formação profissional, a ética e a capacidade de conduzir os trabalhos das instituições que cada indicado irá representar. Com essa avaliação, espera-se que as melhores escolhas sejam feitas, em consonância com as expectativas da sociedade.

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Implicações para o Futuro

A pauta de votações de quarta-feira movimenta o cenário político do Brasil. As decisões que serão tomadas podem ter um impacto significativo na administração da justiça no país e na condução de políticas públicas. A escolha de novos representantes para as instituições, como o CNMP e o CNJ, além do STM, deve ser feita com prudência, visando não apenas a continuidade do trabalho já realizado, mas também inovações que atendam às demandas sociais atuais.

Conclusão

À medida que o Senado se prepara para votar essas importantes indicações, a expectativa é alta. O desempenho dos novos indicados nas funções poderá moldar não apenas a institucionalidade no Brasil, mas também refletir na relação da sociedade com os órgãos de justiça e fiscalização. O resultado das sabatinas e votações poderá sinalizar um novo caminho para o país, que espera por progresso e integridade nas suas instituições.

O acompanhamento das votações e as discussões sobre as indicações são essenciais para que os cidadãos possam entender como as decisões tomadas no Senado impactam diretamente suas vidas. A comunicação transparente e a participação da sociedade são fundamentais neste processo, assegurando que as autoridades eleitas façam jus à confiança depositada neles.

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Política

Senado vota projeto que aumenta penas para crimes sexuais

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Senado Brasileiro Vota Projeto de Aumento de Penas para Crimes Sexuais

Nesta terça-feira, 11 de outubro, o Senado Brasileiro realizará uma votação crucial sobre o projeto de lei (PL) 2.810/2025, que visa aumentar as penas para crimes sexuais cometidos contra pessoas vulneráveis. A sessão, marcada para às 14h, também discutirá outros dois importantes projetos relacionados à saúde e assistência social.

Aumentando as Penas: PL 2.810/2025

O PL 2.810/2025 é considerado um “pacote” abrangente para o combate aos crimes sexuais no Brasil. Proposto pela ex-senadora Margareth Buzetti, o texto estabelece diversas medidas para proteger as vítimas e punir os agressores. Entre as principais diretrizes, destacam-se:

  • Coleta de DNA dos suspeitos: A proposta obriga a coleta de material genético de pessoas acusadas de crimes sexuais.
  • Responsabilização de empresas de internet: As plataformas digitais poderão ser responsabilizadas pela falta de ações efetivas no combate à pedofilia e outros abusos.
  • Medidas protetivas e campanhas educativas: O projeto prevê ainda que sejam implementadas campanhas para conscientização e proteção de potenciais vítimas.

Novas Penas Previstas

O projeto estipula penas rigorosas para diversos tipos de crimes sexuais. Confira as principais penalidades:

  • Estupro de vulnerável (10 a 18 anos): Pena de reclusão de 10 a 18 anos.
  • Estupro com lesão corporal grave: De 12 a 24 anos de prisão.
  • Estupro com morte: Pena que varia de 20 a 40 anos.
  • Corrupção de menores (6 a 14 anos): Penalidade de 6 a 14 anos.
  • Praticar sexo na presença de menor de 14 anos: Pena de 5 a 12 anos.
  • Submeter menor a exploração sexual: De 7 a 16 anos de detenção.
  • Oferecer, transmitir ou vender cenas de estupro: Penalidade de 4 a 10 anos.
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Essas mudanças representam uma resposta direta à crescente preocupação da sociedade brasileira com crimes sexuais, especialmente contra menores.

Histórico do Projeto

O PL 2.810/2025 foi inicialmente aprovado pelo Senado em julho e passou pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) reinseriu pontos que haviam sido retirados pela Câmara dos Deputados em outubro. A proposta, agora prestes a ser discutida no Plenário do Senado, depende ainda de um parecer que será apresentado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Outros Projetos em Votação

Além do projeto sobre crimes sexuais, a pauta do Senado também incluirá dois outros itens significativos.

Atuação do Serviço Social em Hospitais Públicos

O PL 3.898/2023, que visa a atuação do serviço social em hospitais públicos, será discutido. O projeto, proposto pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), busca orientar pacientes sobre seus direitos relacionados à Previdência Social. O relatório desse projeto já foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) com apoio do senador Dr. Hiran (PP-RR).

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Atendimento a Mulheres Dependentes de Álcool

Outro projeto de relevância é o PL 2.880/2023, que cria uma estratégia específica para atender mulheres usuárias e dependentes de álcool no sistema de saúde. Este projeto, de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), também recebeu um parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais, corroborado pela senadora Damares Alves.

As votações que ocorrerão no Senado brasileiro nesta terça-feira têm potencial para impactar significativamente a forma como os crimes sexuais e questões sociais são tratados no país. O aumento das penas para crimes sexuais, a atuação do serviço social nos hospitais e o atendimento a mulheres dependentes de álcool são temas de alta relevância que refletem a necessidade de um sistema mais protetor e eficaz.

A aprovação do PL 2.810/2025 e dos demais projetos não só poderá garantir mais segurança e direitos aos vulneráveis, mas também encourajar um ambiente mais consciente e preventivo. A sociedade civil deve acompanhar de perto esses desdobramentos, pois eles têm profundas implicações práticas na vida cotidiana e no combate à violência.

Assim, o acompanhamento dos resultados e a conscientização sobre esses temas são essenciais para promover mudanças significativas e duradouras na legislação e no comportamento social.

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Política

Prefeito se Pronuncia Sobre Desafios Atual da Administração

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Prefeito se Pronuncia Sobre Desafios Atual da Administração

O clima de incerteza e preocupação no município tem sido palpável, especialmente após recentes eventos que abalaram a administração local. Em uma declaração impactante, o prefeito, ao se referir ao atual cenário, expressou sua intenção de reverter a situação e restabelecer a ordem.

Contexto Atual da Administração Municipal

Nos últimos meses, a administração municipal enfrentou diversos desafios que colocaram à prova a capacidade de gestão e o apoio da população. Problemas financeiros, administrativos e de comunicação têm gerado uma onda de insatisfação entre os cidadãos.

O atual prefeito, ciente da gravidade do momento, enfatizou a importância de trabalhar de forma colaborativa. “A gente não estava preparado para um momento tão difícil como esse”, disse Martins, ressaltando a necessidade de uma abordagem coletiva para superação das dificuldades.

Colaboração e Flexibilidade na Gestão

Um dos pontos centrais da fala do prefeito foi a valorização do trabalho em equipe. Ele destacou que não pretende conduzir a administração de forma isolada. “Vamos ter justamente a colaboração da equipe do primeiro escalão e vereadores”, acrescentou, reforçando sua disposição para ouvir e integrar diversas partes interessadas nos processos decisórios.

A colaboração entre diferentes setores da administração não apenas cria um ambiente de trabalho mais harmonioso, mas também é crucial para a implementação de soluções eficazes. O apoio dos vereadores e da equipe de gestão poderá ser determinante para a superação dos obstáculos atuais.

A Importância do Planejamento

Martins também mencionou o planejamento prévio que já havia sido estruturado. “Agora, nós vamos trabalhar bastante coerente com o trabalho que tem para ser feito”, destacou, indicando que, apesar das dificuldades, há um plano de ação em andamento.

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O planejamento é uma ferramenta essencial em momentos de crise. Ele permite que a administração se mantenha focada em seus objetivos, adaptando-se às circunstâncias e articulando ações que sejam benéficas para a comunidade.

Medidas Imediatas e Futuras

Entre as soluções propostas, estão uma série de medidas que visam não apenas reverter a situação imediata, mas também garantir a sustentabilidade das ações a longo prazo. O prefeito já começou a trabalhar com sua equipe para identificar quais práticas podem ser ajustadas ou implementadas.

1. Acesso à Informação: Um esforço significativo deve ser feito para melhorar a comunicação com a população. Informar os cidadãos sobre as ações da administração e como essas medidas impactarão suas vidas é fundamental.

2. Transparência nas Ações: A transparência é outra prioridade. A administração deve garantir que todas as decisões sejam tomadas de forma aberta e que a prestação de contas ocorra regularmente.

3. Engajamento Comunitário: O engajamento da comunidade também será crucial. Reuniões abertas e fóruns de discussão podem proporcionar à população um espaço para expressar suas preocupações e sugestões.

Desafios a serem Superados

Por mais otimista que o discurso do prefeito possa parecer, os desafios são expressivos. A recuperação de uma administração abalada requer tempo, esforço e, principalmente, a confiança da população.

Outro aspecto que deve ser abordado é a necessidade de reavaliar contratos e parcerias com fornecedores e prestadores de serviços. Isso não apenas pode resultar em economia, mas também em uma reavaliação da qualidade dos serviços oferecidos à população.

O Papel do Legislativo

Os vereadores desempenham um papel fundamental neste processo de reorganização. Como representantes diretos da população, eles devem atuar como ponte entre os cidadãos e a administração. A colaboração entre o legislativo e o executivo pode ser um divisor de águas para a eficiência da gestão municipal.

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O Caminho a Percorrer

Para que o prefeito consiga não apenas reverter a situação, mas também conquistar a confiança do eleitorado, será imprescindível seguir um caminho baseado em diálogo, transparência e ações concretas. É vital que cada etapa do processo seja monitorada e adaptada conforme necessário, garantindo que a população esteja sempre a par dos avanços e desafios.

Expectativas de Futuro

A expectativa em torno da administração é alta, e a população aguarda ansiosamente por resultados tangíveis. A chave para o sucesso nessa nova fase pode estar na capacidade do prefeito e de sua equipe em se manterem abertos a feedback e em ajustar suas ações conforme as necessidades surgem.

A declaração de Martins despertou um misto de esperança e ceticismo entre os cidadãos. Muitos estão dispostos a dar uma segunda chance à administração, mas exigem firmeza e responsabilidade em seu desempenho.

Em tempos de crise, é fundamental que a liderança se mostre resiliente e comprometida em trazer melhorias. A administração municipal terá a oportunidade de mostrar sua capacidade de adaptação e responsiveness através do diálogo contínuo com a população.

Os próximos meses serão decisivos para o futuro político do prefeito e para a reputação de sua administração. A implementação de um modelo colaborativo e transparente pode ser a chave para a recuperação e para a construção de uma gestão que atenda realmente às necessidades da comunidade.

As lições aprendidas neste momento difícil não devem ser esquecidas, pois são essenciais para a construção de um futuro mais sólido e confiável para a administração local. As ações hoje moldarão o legado de amanhã.

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