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Política

Comissão aprova Política Nacional da Bioeconomia no Senado

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Comissão de Assuntos Econômicos Aprovou a Criação da Política Nacional da Bioeconomia

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, na terça-feira (28), o projeto de lei que estabelece a Política Nacional da Bioeconomia (PNBio). O PL 1.855/2022 agora segue para análise da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Esta nova política é considerada um passo significativo na abordagem das questões econômicas e ambientais no Brasil.

Debates e Aprovação na CAE

A proposta foi apresentada pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) após uma série de debates promovidos no Fórum da Geração Ecológica, realizado em 2021. Na CAE, o texto recebeu parecer favorável do relator, o senador Jaques Wagner (PT-BA), que apresentou oito emendas ao projeto.

O objetivo da PNBio é promover um equilíbrio entre desenvolvimento econômico, proteção da biodiversidade, geração de empregos e renda, além da redução das desigualdades sociais. O público-alvo da política inclui agricultores familiares, indígenas, pescadores e integrantes de comunidades tradicionais, como quilombolas e extrativistas, que têm papel crucial na conservação dos recursos naturais.

Objetivos da Política Nacional da Bioeconomia

Conforme explicado pelo relator, a PNBio visa fornecer instrumentos e recursos econômicos essenciais para a conservação da biodiversidade. Wagner destacou a importância da proposta, que integra diversas metas e ferramentas expostas em legislações existentes.

Ele também ressaltou que a PNBio não implicará em impacto financeiro adicional e está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com foco na redução das desigualdades e na mitigação das mudanças climáticas. Em vista da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em novembro em Belém (PA), a aprovação da matéria se torna ainda mais urgente.

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Definição e Fundamentos da Bioeconomia

O projeto define a bioeconomia como um modelo que busca um desenvolvimento produtivo e econômico baseado em valores éticos, de justiça e inclusão. Este modelo propõe a geração de produtos e serviços de forma eficiente, sustentando-se na conservação e regeneração da biodiversidade.

Entre os pilares da Política Nacional da Bioeconomia, destacam-se:

  • Uso responsável da sociobiodiversidade e manejo sustentável de sistemas naturais;
  • Desenvolvimento de sistemas agrícolas e florestais sustentáveis;
  • Proteção e restauração de ecossistemas nativos;
  • Inclusão socioeconômica de agricultores familiares e comunidades tradicionais.

Instrumentos e Medidas Financeiras

Para atender aos objetivos delineados pela PNBio, o projeto propõe a elaboração de um Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, que deve ser desenvolvido pela Comissão Nacional da Bioeconomia.

Entre as medidas previstas, destaca-se a utilização de instrumentos financeiros, como crédito rural e incentivos fiscais. Também são incluídas ações como:

  • Garantia de preços mínimos para produtos agrícolas e extrativos;
  • Implementação de compras governamentais voltadas para a bioeconomia;
  • Assistência técnica e extensão rural;
  • Investimentos em capacitação e pesquisa científica.

Apoio a Comunidades Tradicionais

O projeto assegura que programas de crédito e fomento do governo priorizem produtos e serviços relacionados à bioeconomia, oferecendo condições favoráveis de prazos e juros. Além disso, posseiros, beneficiários de reforma agrária e comunidades tradicionais que detêm territórios coletivos terão acesso a essas linhas de crédito, ampliando as oportunidades econômicas.

Alterações Legislativas Propostas

A proposta envolve mudanças em várias legislações destinadas a integrar diretrizes que promovem a bioeconomia entre agricultores familiares e comunidades tradicionais. As leis afetadas incluem:

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A aprovação do projeto de lei que cria a Política Nacional da Bioeconomia representa um avanço significativo na integração entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Ao promover a inclusão de comunidades tradicionais e fornecer os instrumentos necessários para a sustentabilidade, a PNBio pode se tornar uma ferramenta essencial para enfrentar as desigualdades sociais e os desafios climáticos.

À medida que a proposta avança, acompanhar seu desdobramento será fundamental para entender como estas medidas realmente impactarão agricultores familiares, comunidades tradicionais e a biodiversidade no Brasil. Em um momento em que a biodiversidade está sob crescente ameaça, a implementação desta política pode ser um passo crucial para um futuro mais sustentável.

É importante que todos os envolvidos estejam atentos aos próximos passos da legislação e às oportunidades que surgirão com a implementação da PNBio, garantindo que seus princípios sejam efetivamente aplicados e que os benefícios sejam acessíveis a todos os públicos visados.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Supremo Tribunal Federal

STF ganha novas funções e cargos para reforçar segurança

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STF Amplia Estrutura com Novas Funções Comissionadas e Cargos de Segurança

O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a receber um impulso significativo em sua estrutura interna, com a introdução de novas funções comissionadas e um aumento no número de cargos efetivos para a carreira de técnico judiciário – agente da Polícia Judicial. Essa mudança é respaldada pela Lei 15.253, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada recentemente no Diário Oficial da União (DOU).

Aumento de Funções Comissionadas

De acordo com a nova legislação, o STF terá a criação de 160 funções comissionadas de nível FC-6, que serão direcionadas aos gabinetes dos ministros da corte. Essas funções são essenciais não apenas para a administração interna do tribunal, mas também para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados.

O que são Funções Comissionadas?

Funções comissionadas são acréscimos na remuneração concedidos a servidores públicos que exercem atividades de chefia, direção e assessoramento. Com a inclusão de novas funções, o intuito é estimular profissionais qualificados a permanecerem nos gabinetes, onde as rotinas de trabalho são notoriamente complexas.

“Essa medida tem o objetivo de fortalecer a estrutura interna do STF, promovendo um ambiente que valorize a expertise e a responsabilidade dos servidores”, afirmou um representante do tribunal.

Segurança Reforçada com Novos Cargos

Além das funções comissionadas, a lei também determina o acréscimo de 40 cargos de técnico judiciário, especificamente para a atuação como agente da Polícia Judicial. A decisão surge em um contexto de crescente preocupação com a segurança dos membros e servidores do STF, devido ao aumento de ameaças reais à sua integridade física.

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Por que Expandir a Estrutura de Segurança?

A necessidade de reforçar a segurança é justificada pelo próprio STF, que reconhece que a proteção de sua equipe é crucial para garantir a operação do judiciário sem interrupções e sob segurança adequada. O projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional destaca que a ampliação do número de profissionais de segurança é uma resposta à crescente demanda por segurança no ambiente judiciário.

Origem da Nova Lei

A Lei 15.253 resulta da junção dos Projetos de Lei (PL) 769/2024 e 2.069/2025, que foram apresentados pelo STF. Ambos os projetos foram discutidos e aprovaram suas diretrizes e objetivos na Câmara dos Deputados em julho deste ano. Depois de passar por trâmites legislativos, o texto final foi aprovado no Senado, sob a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM) em outubro.

Etapas do Processo Legislativo

  1. Proposta Inicial: Iniciativa do STF, visando melhorar sua estrutura.
  2. Aprovação na Câmara: Debate e votações que culminaram em um texto acordado.
  3. Validação no Senado: Aprovado com relatoria e discussão adequada.

Essa sequência reforça a importância da participação democrática e legislativa nas decisões que impactam diretamente a administração pública e a justiça no Brasil.

Normas Relacionadas às Despesas de Pessoal

A criação dessas novas funções e cargos deve respeitar, como é de praxe, as normas e limites estabelecidos pela Constituição Federal e pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A legislação impõe rigor na gestão de recursos públicos, especialmente no que se refere a gastos com pessoal, garantindo assim um uso responsável dos recursos disponíveis.

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Implicações para o Futuro do STF

A implementação da nova legislação sinaliza um passo significativo para o STF na busca por uma estrutura mais robusta e segura. A ampliação da equipe e a introdução de novas funções comissionadas têm o potencial de impactar positivamente não apenas a eficiência do tribunal, mas também a confiança da sociedade nas instituições públicas.

Conclusão

A sanção da Lei 15.253 representa um avanço importante no fortalecimento do STF. Com a adição de novas funções comissionadas e cargos de segurança, o tribunal se prepara para enfrentar os desafios contemporâneos, promovendo uma gestão ainda mais eficaz e segura.

Essas mudanças não só atendem à necessidade urgente de segurança e qualidade no serviço público, mas também refletem um compromisso com a excelência da Justiça no Brasil. A sociedade pode esperar uma administração judiciária mais robusta e preparada para os desafios do futuro.

Com isso, os cidadãos e servidores têm, agora, a expectativa de que o STF se tornará um modelo ainda mais forte e confiável de governança e administração pública.

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Política

Vitória de Zohran Mamdani em Nova York: Um Revés Para Donald Trump e o Partido Democrata

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Vitória de Zohran Mamdani em Nova York: Um Revés Para Donald Trump e o Partido Democrata

A recente eleição em Nova York trouxe à tona um resultado impactante e repleto de implicações políticas. O triunfo do socialista Zohran Mamdani não apenas solidificou sua posição, mas também representou uma derrota simbólica tanto para Donald Trump quanto para o Partido Democrata. Essa disputa eleitoral, embora não tenha incluído o nome do ex-presidente na cédula, acabou se tornando um referencial importante para entender o cenário político atual.

Contexto Eleitoral em Nova York

O Cenário Político

A eleição para a Assembleia Legislativa de Nova York, que ocorreu recentemente, foi marcada por um intenso debate sobre questões sociais e econômicas. O candidato Zohran Mamdani, associado ao movimento socialista, conseguiu uma vitória expressiva, marcando uma nova era de representação política. Com um diferencial de nove pontos percentuais frente ao ex-governador Andrew Cuomo, o resultado sugere uma mudança nas preferências eleitorais da população nova-iorquina.

A Influência de Donald Trump

Embora Donald Trump não estivesse na cédula, sua presença foi inegavelmente sentida durante a campanha. O ex-presidente, que continua a ser uma figura polarizadora, influenciou as percepções e decisões dos eleitores. A rejeição ao seu estilo de liderança e às suas políticas pode ter contribuído para a ascensão de Mamdani, que se apresentou como uma alternativa progressista às práticas da administração anterior.

A Vitória de Zohran Mamdani

Análise da Eleição

A vitória de Mamdani não foi mera casualidade; ela é reflexo de uma mudança nas prioridades da sociedade. O socialista se destacou por abordar questões que ressoam com os eleitores, como a desigualdade social, a habitação em Nova York e a reforma das políticas de segurança.

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Reações Pós-Eleitoral

Após anunciar sua vitória, Mamdani fez questão de destacar que sua eleição representa não apenas uma conquista pessoal, mas um desejo coletivo por mudança. Em seu discurso, sublinhou a importância da inclusão e da justiça social, reforçando seu compromisso com a comunidade.

O Efeito Domínio no Partido Democrata

Desafios Internos

A vitória de Mamdani evidencia um desafio interno no Partido Democrata. A ascensão de figuras progressistas está em contraste com a linha mais conservadora que ainda predominava em algumas áreas do partido. Isso levanta questões sobre o futuro do partido e sua capacidade de se adaptar às expectativas e demandas da população.

O Nascimento de Novas Lideranças

Mamdani representa uma nova geração de líderes democratas que desafiam o status quo. Ele não apenas conquistou um assento na Assembleia, mas também está abrindo espaço para outros candidatos que podem seguir seu exemplo. Esse fenômeno pode mudar o paradigma da eleição em Nova York e em outras partes do país.

Implicações Para O Futuro Político

Um Reflexo do Sentimento Popular

A vitória de Mamdani pode ser vista como um espelho do crescente descontentamento entre os eleitores em relação à política tradicional. As promessas de reforma e melhorias sociais estão gerando um apetite por mudanças significativas, seguindo a tendência de aumento do apoio a candidatos progressistas.

O Papel das Políticas Progressistas

A vitória também coloca foco nas políticas progressistas que foram fundamentais para a sua campanha. Propostas como o aumento do investimento em habitação acessível e a reforma do sistema de justiça criminal ressoam com uma base de eleitores que busca alternativas para os desafios enfrentados pela cidade.

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Repercussões Nacionais

Embora o foco esteja na eleição em Nova York, os ecos dessa vitória podem reverberar em todo o país. Outros estados podem ver um aumento na candidatura de políticos alinhados aos princípios progressistas, modelando a direção política dos Estados Unidos nos próximos anos.

Conclusão

O triunfo de Zohran Mamdani na eleição em Nova York transcende uma vitória pessoal, configurando-se como um sintoma de transformações profundas na política americana. A influência sutil, mas poderosa, de Donald Trump continua a moldar os debates eleitorais, mesmo quando sua presença não está formalmente na cédula. O futuro do Partido Democrata estará em jogo, dependendo de sua capacidade de equilibrar vozes progressistas com a tradição conservadora.

Essa eleição não apenas redefine as prioridades políticas em Nova York, mas também serve como um alerta para o restante do país sobre as mudanças que podem estar por vir no cenário político. Em um ambiente democrático dinâmico, as vozes de novos líderes estão emergindo, prontas para desafiar normas e trazer uma agenda fundamentada em justiça social e mudança. Assim, a vitória de Mamdani não é apenas um evento isolado, mas um movimento que pode moldar a política americana por muitos anos.

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Política

Senado vota regularização de imóveis e acesso à água nas escolas

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Regularização de Imóveis Rurais e Acesso à Água Potável Estão em Pauta no Senado

Na sessão desta terça-feira (4), o Plenário do Senado Brasileiro discutirá a regularização de imóveis rurais localizados em faixas de fronteira, além de avaliar dois projetos significativos: o que assegura o fornecimento de água potável em escolas públicas e o que distribui cordões de girassol para identificar deficiências não visíveis. Essas propostas visam trazer maior segurança jurídica e atendimento social à população.

Regularização de Imóveis Rurais em Faixas de Fronteira

O Projeto de Lei 4.497/2024

O Projeto de Lei 4.497/2024, de autoria do deputado Tião Medeiros (PP-PR), trata da regularização de imóveis rurais que pertencem à União e que foram vendidos ou concedidos pelos estados ao longo das últimas décadas. A proposta estipula um prazo de até 15 anos para que os proprietários confirmem o registro de suas propriedades em cartórios.

A legislação proposta visa reconhecer como válidas aquisições de terras feitas no passado sem a autorização do extinto Conselho de Segurança Nacional. A mudança é uma importante medida legal que busca trazer segurança jurídica às propriedades situadas em áreas sensíveis e, muitas vezes, problemáticas.

Implicações para os Proprietários

De acordo com o senador Jaime Bagattoli (PL-RO), relator na Comissão de Agricultura (CRA), o projeto é fundamental para eliminar a incerteza enfrentada por proprietários de imóveis rurais que adquiriram terras de boa-fé. A proposta ainda altera a Lei 13.178, de 2015, que já facilitava a regularização em regiões de fronteira, definindo áreas de 150 quilômetros pertencentes à União nas divisas com países vizinhos.

Essa regularização é decisiva para estabilizar a situação fundiária no Brasil, oferecendo uma oportunidade para muitos proprietários que enfrentam incertezas legais.

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Acesso à Água Potável nas Escolas

Projeto de Lei 5.696/2023

Outro tema debatido hoje é o Projeto de Lei 5.696/2023, que obriga os governos a garantir o acesso à água potável nas escolas públicas por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Este programa é mantido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o texto propõe que, caso o fornecimento de água não seja assegurado, os repasses de recursos poderão ser suspensos, a não ser que a escola comprove dificuldades financeiras ou inviabilidade técnica para a implementação.

A proposta foi apresentada pela deputada Duda Salabert (PDT-MG) e visa promover a saúde e o bem-estar de milhões de alunos brasileiros ao garantir que eles tenham acesso a água potável nas instituições de ensino. A legislação atualizada também afeta as Leis de Diretrizes e Bases da Educação e Lei 11.947 de 2009, que já abordam questões de alimentação escolar e infraestrutura educacional.

Desafios e Necessidades

O relator na Comissão de Educação (CE), senador Alessandro Vieira (MDB-SE), destacou a preocupante realidade de que mais de um milhão de crianças e adolescentes ainda estudam em escolas sem acesso adequado à água potável, segundo dados do Censo Escolar de 2023. A regularização e adequação do abastecimento de água são, portanto, uma questão urgente e necessária, que levará a melhorias significativas nas condições de aprendizado e saúde dos alunos.

O texto enfatiza ainda a importância do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na fiscalização dos recursos destinados a essa infraestrutura, promovendo a adoção de sistemas sustentáveis, como a captação de água da chuva, em contextos onde isso for viável.

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Identificação de Deficiências Não Visíveis

O Projeto de Lei 2.621/2023

Por fim, o Projeto de Lei 2.621/2023 prevê a inclusão da distribuição gratuita do cordão de girassol entre os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este cordão é um símbolo internacionalmente reconhecido que identifica pessoas com deficiências não visíveis. A iniciativa foi proposta pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) e visa uma maior inclusão social, ao permitir que essas pessoas tenham um reconhecimento que facilite o acesso a diferentes serviços e direitos.

A Aprovação e Suas Implicações

O projeto teve uma tramitação positiva, tendo sido aprovado recentemente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), sob a relatoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Esse avanço reforça a importância de um olhar mais atento e inclusivo às diversas realidades enfrentadas por pessoas com deficiência, especialmente aquelas que não possuem sinais visíveis.

Implicações Práticas

As pautas discutidas no Senado nesta terça-feira abordam questões cruciais para a sociedade brasileira, como a segurança jurídica de propriedades rurais, a promoção da saúde e bem-estar nas escolas e a inclusão de pessoas com deficiências não visíveis. A aprovação dessas propostas pode significar um passo importante para garantir direitos fundamentais e melhorar a qualidade de vida de muitos cidadãos.

Para o público em geral, é essencial acompanhar o desdobramento dessas propostas e entender como elas podem impactar não apenas aqueles diretamente envolvidos, mas toda a sociedade. O debate e a implementação bem-sucedida dessas leis podem gerar mudanças significativas na forma como o Brasil lida com questões fundiárias, infraestrutura educacional e inclusão social.

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